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Plantio direto é caminho sem volta

Prática é adotada em 90% das lavouras anuais na região do Triângulo Mineiro


"Terra tombada, solo sagrado, chão quente, esperando que a semente venha lhe cobrir de flor." O refrão da música "Terra Tombada", escrita por José Fortuna há quase 30 anos e regravada, mais recentemente, por Chitãozinho e Xororó, retrata o trabalho do agricultor, que revolve a terra para deixá-la pronta para o plantio da safra. Uma realidade da época em que a música foi composta, mas que hoje dificilmente é observada. Com o advento do plantio direto, que começou a ser adotado no Brasil há 25 anos, o processo tradicional de preparo do solo, com a utilização de arados, grades niveladoras e outros equipamentos, ficou restrito às áreas de primeiro plantio ou pequenos produtores, que não têm acesso à tecnologia e aos maquinários necessários.

A técnica do plantio direto foi introduzida no Brasil no início da década de 70, na região Sul do País. Hoje, o processo é adotado em praticamente todas as regiões agricultáveis, principalmente na região do Cerrado, totalizando mais de 9 milhões de hectares. O plantio direto é a forma de cultivo na qual a semente é colocada no solo não revolvido usando-se semeadeiras especiais. Uma pequena cova é aberta com profundidades e larguras suficientes para garantir a adequada cobertura e contato da semente com o solo.

Na comparação com o plantio tradicional, o cultivo direto apresenta muito mais vantagens que desvantagens, a começar pela produtividade que é ligeiramente superior. No plantio convencional, um dos maiores benefícios do arado no solo é o controle de pragas, pois com a revirada do solo elas são eliminadas e não concorrem com as sementes que serão cultivadas.

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