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Pólen de abelha pode acelerar câncer de pele

Em recente estudo, pesquisadores testaram o pólen da abelha como suplemento alimentar e descobriram o pólen pode acelerar o câncer de pele



Foto: Pixabay

Texto: Correspondente Iara Siqueira 

Um pó fino e colorido, com sabor e odor característico de cada espécie vegetal, o pólen (consumido pelas abelhas adultas) está presente nas anteras (porção terminal) das flores, onde são produzidos os grãos, também chamados de micrósporo. Em recente estudo, pesquisadores testaram o pólen da abelha como suplemento alimentar e descobriram o pólen pode acelerar o câncer de pele. 

O objetivo dos pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) em parceria com a Universidade de Múrcia (UNU) da Espanha, foi conhecer a influência do uso do pólen na composição da microbiota do intestino e o desenvolvimento do melanoma. 

O teste utilizou pólen de abelha como suplemento alimentar para peixe-zebra (Danio rerio), popularmente conhecido como bandeirinha. A espécie utilizada em estudos sobre doenças humanas, mostrou que o pólen usado na dieta, alterou a abundância de várias bactérias de diferentes famílias, gêneros e espécies no intestino dos peixes, com uma maior agressividade do melanoma (tipo de câncer de pele). 

O estudo foi realizado na disciplina de pós graduação do curso de ciências veterinárias da UFLA, pela pesquisadora Isabela Martins Di Chiacchio. Apesar do pólen de abelhas ser conhecido como suplemento benéfico, ainda precisa de muita pesquisa para saber como ele se comporta em caso de doenças. A pesquisadora diz que a intenção do estudo não é dizer se o consumo do pólen de abelha é ruim, mas alertar sobre os cuidados com a ingestão de suplemento alimentar. 
 

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