Polo moageiro de Ponta Grossa busca ponto de equilíbrio
Atualmente, o setor emprega, direta e indiretamente, 10 mil pessoas na região
A velha máxima de que é preciso agregar valor aos produtos, em vez de apenas de exportar a matéria-prima, desafia boa parte das agroindústrias paranaenses. O polo de moagem de grãos dos Campos Gerais, o maior do Paraná, identifica a necessidade de investindo em novos processos.
Atualmente, o setor emprega, direta e indiretamente, 10 mil pessoas na região, e representa 50% do PIB industrial de Ponta Grossa, onde estão localizadas a maior parte das moageiras campesinas.
“As empresas já viram essa necessidade [de agregar valor aos grãos] e o governo precisa terminar com as políticas de incentivo de simplesmente mandar grãos para fora”, diz o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, João Luiz Kovaleski. “Em médio prazo, o Brasil vai deixar de ser uma feira livre pra se transformar em um restaurante classe A.”
A Cargill, umas das principais empresas moageiras do Brasil com 25 unidades na região dos Campos Gerais, aguarda o desenrolar da crise na Europa e o possível incremento dos negócios com a Ásia para aumentar a capacidade de produção.
A unidade de Ponta Grossa, a maior entre as plantas da marca instaladas no Paraná e que emprega 230 pessoas, trabalha com 100% da capacidade, no limite necessário para atender a demanda atual. A unidade processa 650 mil toneladas por ano.
Recentemente, a empresa anunciou o investimento de R$ 350 milhões na construção de uma nova fábrica de processamento de milho para produção de soluções em amidos e adoçantes no município de Castro, também na região dos Campos Gerais. Quando a unidade estiver em funcionamento – a previsão é início de 2013 – a Cargill terá um incremento de 30% na capacidade de moagem de milho para a América do Sul.
Atualmente, o setor emprega, direta e indiretamente, 10 mil pessoas na região, e representa 50% do PIB industrial de Ponta Grossa, onde estão localizadas a maior parte das moageiras campesinas.
“As empresas já viram essa necessidade [de agregar valor aos grãos] e o governo precisa terminar com as políticas de incentivo de simplesmente mandar grãos para fora”, diz o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, João Luiz Kovaleski. “Em médio prazo, o Brasil vai deixar de ser uma feira livre pra se transformar em um restaurante classe A.”
A Cargill, umas das principais empresas moageiras do Brasil com 25 unidades na região dos Campos Gerais, aguarda o desenrolar da crise na Europa e o possível incremento dos negócios com a Ásia para aumentar a capacidade de produção.
A unidade de Ponta Grossa, a maior entre as plantas da marca instaladas no Paraná e que emprega 230 pessoas, trabalha com 100% da capacidade, no limite necessário para atender a demanda atual. A unidade processa 650 mil toneladas por ano.
Recentemente, a empresa anunciou o investimento de R$ 350 milhões na construção de uma nova fábrica de processamento de milho para produção de soluções em amidos e adoçantes no município de Castro, também na região dos Campos Gerais. Quando a unidade estiver em funcionamento – a previsão é início de 2013 – a Cargill terá um incremento de 30% na capacidade de moagem de milho para a América do Sul.