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Por dentro da safra: vamos de novo

Proposta é aproximar o campo da cidade, relatando no jornal, no Portal Gaz e na Rádio Gazeta 107,9 FM a rotina do produtor do tabaco


Iniciamos hoje a segunda temporada do projeto Por dentro da safra, uma parceria da página Fumicultores do Brasil com a Gazeta. A proposta é aproximar o campo da cidade, relatando no jornal, no Portal Gaz e na Rádio Gazeta 107,9 FM a rotina do produtor do tabaco. O material será publicado sempre às terças-feiras no jornal e no Gaz. No rádio nosso encontro é nas tardes de sábado. Seguimos juntos até a comercialização da próxima safra, lá por fevereiro!

A nova safra já começou

Aqui na propriedade da família, em Cerro Alegre Alto, no interior de Santa Cruz do Sul, estamos com um pé na safra 2018/19 e outro na safra 2019/20. Mais ou menos metade do tabaco que produzimos no ciclo anterior ainda está no galpão para ser comercializada, mas já começamos o preparo das mudas que darão origem a parte da nova lavoura. Pela primeira vez decidimos antecipar essa primeira leva para fugir das chuvas e do calorão do verão, que atinge a lavoura às vésperas da colheita.

Canteiros em duas etapas

Antecipamos o preparo de um canteiro de mudas, plantadas na semana passada. Os demais canteiros serão semeados na segunda quinzena de maio. O trabalho consiste em organizar e limpar a área do canteiro, rodeado com brita; preparar o substrato; encher as bandejas; semeá-las e levá-las para o canteiro. É relativamente simples. Agora temos que ficar de olho no manejo do canteiro, principalmente quando a temperatura começar a baixar muito, especialmente à noite e ao amanhecer.Aqui na propriedade da família, em Cerro Alegre Alto, no interior de Santa Cruz do Sul, estamos com um pé na safra 2018/19 e outro na safra 2019/20. Mais ou menos metade do tabaco que produzimos no ciclo anterior ainda está no galpão para ser comercializada, mas já começamos o preparo das mudas que darão origem a parte da nova lavoura. Pela primeira vez decidimos antecipar essa primeira leva para fugir das chuvas e do calorão do verão, que atinge a lavoura às vésperas da colheita.

Lavoura menor

A antecipação do preparo de parte das mudas não é a única mudança que faremos por aqui na propriedade nesta nova safra. Decidimos também reduzir nossa produção. Ao invés dos 90 mil pés da safra passada (70 mil meus e 20 mil do meu pai), vamos cultivar 75 mil pés (55 mil meus e 20 mil do meu pai). Mas por que isso? Para focarmos na qualidade. Com um hectare a menos de lavoura, conseguimos fazer um manejo melhor e, assim, ao menos tentar entregar um produto mais próximo daquilo que a indústria quer, que é um tabaco de alta qualidade. Claro que, para isso, temos que contar com uma boa ajuda de São Pedro. Estamos otimistas para este novo ciclo que se inicia.

Diversificação da propriedade

Com aproximadamente um hectare a menos de tabaco, vamos ampliar o cultivo de outros produtos aqui na propriedade. A ideia é plantar milho neste hectare que vai “sobrar”. Com certeza a terra não vai ficar meio ano deitada, como se diz na colônia. Colono que é colono planta em cada cantinho. Com esse milho extra poderemos ter algum porco a mais, algum terneiro a mais ou algumas galinhas a mais, garantindo mais comida na mesa e até algum excedente para eventual comercialização.

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