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Por que o milho não sobe no Brasil?

Tanto as exportações como as importações do cereal reduziram o ritmo


Foto: Marcel Oliveira

Por que o milho sobe em Chicago e cai no Brasil, apesar da quebra de safra? De acordo com a equipe de analistas da Consultoria TF Agroeconômica, a explicação está na menor demanda – tanto para exportação como procura interna, que estão impedindo a alta do milho doméstico.

“As exportações de milho reduziram o ritmo registrando durante a última semana 14,71 mil toneladas embarcadas, a queda é de 88,7% sobre o volume no comparativo semanal. Até o momento, em abr/22 foram vendidas para o mercado internacional 253,09 mil toneladas do grão, volume 94,5% superior ao registrado em abr/21”, explicam os especialistas.

Eles apontam que o preço médio mensal da tonelada ficou em US$ 330,44, uma valorização de 2,9% ante a semana retrasada: Dentro dos 14 dias úteis de abr/22 foi arrecadado uma receita de US$ 83,63 milhões com as vendas externas do cereal, montante 2,6 vezes superior ao destinado aos negócios em todo abr/21, quando a tonelada tinha o preço 26,4% menor”.

Já as importações de milho da última semana, destaca a TF, também perderam forças e ficaram em 13,16 mil toneladas, queda de 71,42% no comparativo semanal: “Até o momento, chegaram ao país 125,8 mil toneladas do grão em abr/22, volume 125,7% maior ao que foi registrado na mesma ocasião no ano passado”.

“O preço médio mensal pago pela tonelada do cereal no período ficou em US$ 273,46, valorização de 0,09% no comparativo semanal. Para as compras internacionais de milho nos 14 primeiros dias úteis de abr/22, foram investidos US$ 34,40 milhões, montante 123,7% superior ao destinado às negociações em todo o mês no ano passado, quando a tonelada era precificada próxima dos US$ 184,69”, concluem os analistas.

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