Porto cubano financiado pelo BNDES vai beneficiar concorrentes do Brasil
Consultor Carlos Cogo diz que o Brasil vai perder competitividade no arroz
Proclamado pelo ex-presidente Lula da Silva como um “orgulho” da sua gestão, o Porto cubano de Mariel foi financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O Instituto Lula chegou a emitir comunicado defendendo o investimento para “ampliar mercados para o Brasil e para as empresas brasileiras”.
Esta semana a Revista ÉPOCA publicou reportagem ouvindo especialistas sobre a questão: afinal, financiar um porto em Cuba foi um bom negócio? A opinião geral é que o porto é de utilidade duvidosa para incrementar nossas exportações. Segundo os especialistas, o Porto de Mariel vai beneficiar principalmente os norte-americanos, que competem com o Brasil no mercado de commodities.
“O Brasil não precisa dessa porta de entrada para chegar aos americanos”, atesta Lia Valls, professora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. Na avaliação do consultor de mercado Carlos Cogo, o Brasil vai perder competitividade no arroz, que possui alto consumo pelos cubanos, e que agora terão mais facilidade de trazer a produção do estado da Louisiana (EUA).
“E vamos perder espaço também na soja e no frango, um por um. O Brasil passa dificuldade e ainda fez obras de infraestrutura para beneficiar nosso principal concorrente comercial em Cuba. Fico chocado com isso”, diz Cogo.
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