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Porto de Antonina volta a receber navio de fertilizante

O Porto recebe, hoje, o navio russo MS Livadia, carregado com cloreto de potássio granulado


O Porto de Antonina recebe, nesta terça-feira (26), o navio russo MS Livadia, carregado com cloreto de potássio granulado, para produção de fertilizantes. A embarcação é a primeira a utilizar a preferência de atracação concedida pela Administração dos Portos do Paraná através da Ordem de Serviço 148/2010, que desde setembro prevê ações complementares sobre o desembarque de fertilizantes nos terminais portuários paranaenses. Com isso, o navio diminuiu o tempo de espera em 14 dias e os importadores do produto economizaram cerca de US$ 500 mil.

A operação teve início no Porto de Paranaguá, onde o navio usou um berço preferencial e fez a descarga de 12 mil toneladas de produto para atingir as condições operacionais de calado necessárias e, assim, completar a movimentação das 18 mil toneladas restantes em Antonina.

“O objetivo da norma é dar agilidade ao processo e garantir uma alternativa viável que diminua os custos dos usuários. Nossa expectativa é de que estas vantagens atraiam cada vez mais embarcações, tanto as que hoje aguardam na baía de Paranaguá, como os navios que estão na fila no porto de Santos”, explica o superintendente Mario Lobo Filho.

Segundo ele, a medida terá validade até a realização das obras de dragagem, prevista para acontecer até o fim do ano. “Daremos início à dragagem de manutenção do canal de acesso ao terminal da Ponta do Félix, em Antonina, assim que obtivermos a licença ambiental. Será estabelecida profundidade de 9,5 metros e, com isso, não será necessária a descarga inicial em Paranaguá”, adianta Lobo Filho. Hoje, a profundidade no canal é de sete metros e não permite a operação de navios cujo calado supere essa medida, como acontece quando estão com carga completa.

Antonina – O Porto de Antonina está localizado bem próximo de Paranaguá e não exige que as embarcações façam grandes alterações na rota. Além disso, a distância entre os terminais, via rodovia, é de 40 km, o que garante que as cargas sejam transportadas com facilidade para o interior ou para os armazéns parnanguaras.

“Os usuários continuam contando com todas as vantagens tarifárias e logísticas oferecidas pelos terminais portuários paranaenses e a economia de tempo compensa a mudança de um porto para o outro”, destaca o diretor do Porto de Antonina, Paulo Moacyr Rocha Filho.

“Acredito que os bons resultados alcançados na movimentação do MS Livadia, cuja descarga é feita pela empresa operadora Rocha Top, deve chamar a atenção de outros armadores e operadores. Nossa previsão é receber até 10 navios de fertilizantes por mês”, conta o diretor. “Há cinco anos Antonina não recebia navios com fertilizantes e agora, com essa nova determinação e por orientação do governador Orlando Pessuti, voltamos a operar este tipo de carga”, completa.

Para receber as embarcações, o Terminal Portuário da Ponta do Félix, empresa privada que tem concessão para realizar movimentações em Antonina, comprou empilhadeiras, pás carregadeiras e um novo guindaste multifuncional com capacidade para movimentar cerca de 25 toneladas de grãos por vez. “A aquisição faz parte do nosso Programa de Investimentos, conforme acordo com a Appa. O equipamento vai dobrar a velocidade das operações e reduzir pela metade o tempo em que os navios ficam atracados”, conta o diretor-presidente da empresa, Luiz Henrique Tessuti Dividino.

Além dos novos maquinários, até o fim de 2010 o porto de Antonina contará com um novo armazém multicargas, com capacidade para 17 mil toneladas de grãos, construído com recursos próprios da Appa. Novos trabalhadores portuários já estão sendo contratados para movimentar a carga e os sindicatos ligados às atividades se organizam para atendê-los. A estimativa é que as embarcações gerem um incremento de mais de R$ 1 milhão por mês na economia local.

As informações são da assessoria de imprensa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

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