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Porto de Santos se prepara para a próxima safra


Cerca de R$ 800 mil provenientes de recursos próprios serão investidos pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codes) em uma série de intervenções viárias entre Alemoa e Valongo que visa dar mais fluidez ao tráfego daquela região. As obras iniciaram na quinta-feira (06-01), e deverão estar concluídas até o final do próximo mês de fevereiro. A iniciativa envolverá aproximadamente 100 operários trabalhando diariamente para redimensionar trechos do sistema viário do Porto de Santos para facilitar o escoamento da próxima safra.

A principal intervenção será o remanejamento do canteiro central da Avenida Engenheiro Augusto Barata (também chamado "Retão da Alemoa"), que passará a ter quatro pistas de acesso ao porto (Alemoa/Saboó) e duas de saída (Saboó/Alemoa), ao contrário das três hoje existentes em cada lado. Segundo Paulino Moreira da Silva Vicente, superintendente de Infra-Estrutura da CODESP, a obra desafogará o tráfego da região e reduzirá significativamente as filas por ocasião da chegada da soja ao porto.

O projeto considerou a demanda de tráfego no local. Na época de escoamento da safra, há um maior fluxo no sentido Alemoa / Saboó do que na direção oposta (Saboó / Alemoa). Daí, o deslocamento de uma pista de saída para ampliar o atendimento ao tráfego de chegada ao porto, evitando o transtorno causado pelo acúmulo de caminhões no trecho.

Um total de R$ 300 mil serão aplicados na primeira etapa da obra, que deverá estar concluída até o fim de fevereiro e compreenderá um trecho de aproximadamente 800 metros entre o terminal da Termares e a entrada do aterro sanitário do porto, no Saboó. A partir de hoje, a CODESP interditou o Retão da Alemoa no sentido São Paulo, enquanto na pista Alemoa/Saboó serão implantadas duas mãos de direção, em um trecho de aproximadamente 200 metros entre a Termares e o Rio Saboó.

Outra intervenção ocorrerá na Avenida Antônio Alves Freire, continuação do Retão da Alemoa, em uma parceria entre Codesp, Tecondi e Rodrimar. Vicente explicou que ela será transformada em uma "via expressa" e para isso, será necessário segregar daquela via o fluxo destinado ao Saboó. "Os caminhões que chegarem ao porto trafegando pelo Retão com destino aos terminais ali existentes, entrarão em uma variante situada à retaguarda do Pátio de Exportação. Mais à frente, os veículos contornarão o pátio, entrando à esquerda e cruzando a Avenida Antônio Alves Freire, em um semáforo que será instalado naquele local", ressaltou.

Com término das obras previsto também para o final de fevereiro próximo, o novo cesso terá 700 metros de extensão e sete metros de largura. Nessa faixa, à beira do pátio de intercâmbio ferroviário, existe hoje uma linha férrea utilizada pela Portofer para apartação de vagões. "Com o calçamento, o tráfego ferroviário será transferido para outras duas linhas que estão sendo reformadas, uma delas recebendo, inclusive, o terceiro trilho", esclareceu.

Linhas férreas:

A terceira obra, iniciada em 20 de dezembro último, é o remanejamento de duas linhas férreas existentes em frente ao Armazém I Externo, mais para próximo deste armazém, abrindo espaço para implantação de cinco pistas naquele trecho, três no sentido Valongo/Paquetá e duas na direção inversa. Outros 350 mil reais serão investidos nessa intervenção que não afetará o tráfego de composições ferroviárias.

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