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Possibilidade de safra recorde em 2003


Recordes de exportação e produção, maior número de empregos, evolução tecnológica, aumento dos investimentos.

Nos últimos meses, coube ao agronegócio mostrar que a economia do País é capaz de produzir boas notícias.

Neste ano, o setor deve aumentar seu superávit comercial para até US$ 21 bilhões e ter um crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Como indústria e serviços devem apresentar pequeno crescimento, será o bom desempenho da agropecuária que vai segurar o PIB.

O ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, prevê que o País vai colher na próxima safra um recorde de produção de grãos e oleaginosas.

A safra deve atingir 105 milhões de toneladas, volume 6,5% superior aos 98,693 milhões de toneladas colhidas na safra 2001/02.

O Ministério da Fazenda estima uma produção de 107 milhões de toneladas. O crescimento da renda no campo poderá puxar uma reação da economia brasileira no ano que vem.

As empresas de consultoria apostam em uma safra ainda maior. A Agroconsult, por exemplo, prevê 110,5 milhões de toneladas, um aumento de 10,8% em relação ao período de 2001/2002. A consultoria leva em consideração os dados do mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estimou a safra passada em 99,8 milhões de toneladas.

A agropecuária vem garantindo seu bom desempenho por meio de ganhos constantes de produtividade. Na área de grãos, a produtividade cresceu 62% entre 1990 e 2002. Na pecuária, o aumento foi de 67%. Com isso, o setor garantiu boa rentabilidade média mesmo com preços baixos.

Há, porém, um lado cruel nesse processo. Os produtores de suínos vivem uma crise motivada pela superprodução e pela alta de preços dos insumos, principalmente do milho e farelo de soja. Outros segmentos da pecuária, como carnes bovina e de frango, ainda mantêm o otimismo. As indústrias de frango não acreditam que repetirão o crescimento das exportações do ano passado, mas ainda esperam fechar 2002 com aumento no volume de vendas. As exportações de frango fecharam os primeiros sete meses de 2002 com ampliação de 10% no volume, mas com retração de 7,5% na receita cambial.

Outros setores da pecuária, como carnes bovina e de frango, ainda mantêm o otimismo. As indústrias de frango não acreditam que repetirão o crescimento das exportações do ano passado, mas esperam fechar 2002 com aumento no volume de vendas. O setor fechou os primeiros sete meses de 2002 com aumento de 10% nas exportações de frango, mas com retração de 7,5% na receita cambial. No caso da carne bovina, o setor acredita ter conquistado seu espaço no comércio mundial. No primeiro semestre de 2002, o Brasil exportou 399.150 toneladas de carne equivalente-carcaça, incluindo "in natura" e industrializada, um volume 20% superior ao registrado em igual período de 2001.

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