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Pragas estão mais difundidas do que se pensava

"Nosso truque para testar a precisão do modelo foi usar observações de pragas chinesas"


Pesquisas recentes mostram que insetos e doenças que prejudicam as colheitas provavelmente estão presentes em muitos lugares onde se acredita que estejam livres deles. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Exeter, no Reino Unido, muitas das pragas "não são atualmente observadas, mas provavelmente estão presentes". 

O estudo identificou um grande número de pragas nesta categoria na China, Índia, sul do Brasil e alguns países da antiga URSS. Os pesquisadores usaram dados de 1.739 pragas no banco de dados de distribuição de pragas do Centro de Agricultura e Biociências Internacionais (CABI). "Nosso modelo nos permite quantificar o risco de que uma determinada praga esteja presente em um determinado local", disse o Dr. Dan Bebber, da Universidade de Exeter. 

"Nosso truque para testar a precisão do modelo foi usar observações de pragas chinesas publicadas na literatura chinesa, que ainda não foram incorporadas aos bancos de dados globais de pragas. É provável que muitas das espécies que as pessoas estão preocupadas em encontrar em certos lugares já estejam lá. Este primeiro estágio é crucial se quisermos impedir a disseminação, então essas são as pragas sobre as quais devemos focar nossos esforços", completa. 

A descoberta de pragas e agentes patogênicos em novas áreas acelerou nos últimos anos, impulsionada principalmente pelo comércio mundial, mas também pela mudança climática. A segmentação em áreas onde é provável que novas pragas ocorram, ou seja provável que elas cheguem, pode ser uma questão-chave ao abordar sua disseminação e reduzir os danos resultantes às plantações. 

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