Prazo para destruição de soqueiras do algodão é prorrogado em MS
Destruição de soqueiras é uma das medidas para controlar o ataque do bicudo ao algodoeiro
Resolução da secretaria estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul (Seprotur) publicada na edição de segunda-feira (1/09), do Diário Oficial do estado, prorroga até 15 de setembro o prazo para que os produtores de algodão de 13 municípios façam a destruição das soqueiras do algodoeiro.
A medida é voltada para os cotonicultores dos municípios de Água Clara, Alcinópolis, Bandeirantes, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Pedro Gomes, Rio Verde, São Gabriel do Oeste e Sonora.
A destruição das soqueiras ou restos culturais da planta após a colheita é uma das medidas profiláticas adotadas pelo estado para o controle de uma das principais pragas que ataca a cultura, o bicudo.
Desde 2005, uma resolução da própria Seprotur estipula a data de 31 de agosto como prazo limite para a execução deste procedimento nestes municípios. Entretanto, a data vem sendo constantemente alterada nos últimos anos, para adequar a legislação a algumas situações enfrentadas pelos produtores, como utilização de novas cultivares e dificuldades na destruição da soqueiras em razão de fatores climáticos.
Em 2013, por exemplo, o prazo foi estendido também para 15 de setembro. Em 2012 para 30 de setembro e em 2011 para 20 de setembro.
Com a dilatação do prazo para a destruição dos restos culturais do algodão, a data limite para o início do vazio sanitário, que começaria logo em seguida, também foi alterada nesta safra, passando a vigorar a partir de 16 de setembro e se estendendo até 30 de novembro.
O vazio sanitário é o período em que é proibido o cultivo da planta. É utilizado também para controlar o bicudo e outras pragas e doenças que atacam o algodoeiro.
Destruição de soqueiras é uma das medidas para controlar o ataque
do bicudo ao algodoeiro