Preço da gasolina registra queda
Enquanto isso, o etanol registrou um aumento de 0,54%, indicando uma tendência ascendente nos valores dos combustíveis

No início de março, o preço médio da gasolina no Brasil apresentou uma ligeira redução de 0,17%, segundo os dados mais recentes do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Enquanto isso, o etanol registrou um aumento de 0,54%, indicando uma tendência ascendente nos valores dos combustíveis. A pesquisa realizada pela Edenred Ticket Log analisou o comportamento dos preços nos postos de combustível, revelando uma média nacional de R$ 5,91 por litro de gasolina, representando uma queda marginal em relação ao mês anterior. No entanto, ao observar as diferentes regiões do país, nota-se uma tendência de aumento mais acentuado no preço da gasolina em comparação com a redução.
No Nordeste, o preço do litro da gasolina encerrou o período a R$ 5,99, após uma diminuição de 0,33% em relação ao mês anterior. No Sul, houve uma diminuição de 0,17%, com o litro sendo vendido a R$ 5,86. Já no Norte, registrou-se o maior aumento, com um acréscimo de 0,64%, atingindo a média mais alta de R$ 6,31. Enquanto isso, o Sudeste apresentou o preço mais baixo, vendido a R$ 5,79.
Quanto ao etanol, o cenário aponta para um aumento generalizado nos preços. Com uma média nacional de R$ 3,75 por litro, o etanol teve um aumento de 0,54% em comparação com fevereiro. Destaque-se que, apesar de ser o segundo menor preço, o Sudeste registrou um aumento de 0,82%. A média mais alta foi encontrada no Norte, atingindo R$ 4,48, enquanto a mais baixa foi no Centro-Oeste, vendida a R$ 3,63.
"A análise dos estados e regiões brasileiras revela uma tendência de aumento no preço da gasolina mais pronunciada do que a de redução. Desde janeiro até março deste ano, o preço do combustível já aumentou 3%, enquanto o etanol teve um aumento de 4%", destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Apesar dos aumentos, o etanol continua sendo uma opção economicamente vantajosa em muitos estados brasileiros, além de ser mais ecologicamente amigável por sua contribuição para uma mobilidade de baixo carbono.