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Preço do açúcar sobe em Nova York


Chuvas nos EUA e instabilidade econômica no Brasil provocaram a alta. Os preços do açúcar na Coffee Sugar and Cocoa Exchange (CSCE) subiram 1,04% no pregão de ontem. Os contratos com entrega programada para março foram negociados a 6,76 centavos de dólar por libra-peso.

Operadores de Nova York disseram que produtores de açúcar dos Estados Unidos estão enfrentando dificuldades e que a produção poderá ser prejudicada. As chuvas provocadas pelo furacão Lili danificaram a safra, mas ainda não há previsão do tamanho dos prejuízos causados.

No Brasil, as indústrias exportadoras permanecem receosas em ampliar as vendas por conta das incertezas econômicas, provocadas pela instabilidade política. Usinas e produtores estão segurando a produção e consequentemente reduzindo a oferta ao mercado.

Trigo

As cotações do trigo negociado na Chicago Board of Trade (CBoT) registraram forte queda de 2,32% no pregão de ontem. Os negócios com vencimento em março fecharam em Chicago a 378,75 centavos de dólar por bushel (US$ 139,17 por tonelada).

As chuvas provocadas pelo furacão Lili sobre a região produtora estão favorecendo o plantio de trigo nos Estados Unidos. Além disso, as exportações semanais caíram 49% em relação à semana anterior e fecharam o período com embarques de 460,2 toneladas.

Cacau

Os preços do cacau na New York Cotton Exchange (NYCE) subiram 0,67% na sessão de ontem. Os contratos com entrega em março foram cotados a US$ 2.222 por tonelada, maior patamar dos últimos 16 anos. As cotações foram impulsionadas pela preocupação de que os combates na Costa do Marfim vão interromper as exportações necessárias aos fabricantes de chocolate.

As forças rebeldes que lutam contra as tropas do governo aproximaram-se de Abidjan, o centro comercial do país. Os combates reduziram o ritmo da colheita da nova safra no maior produtor mundial.

Milho

As cotações do milho caíram 0,94% no pregão de ontem da CBoT. Os negócios para março fecharam a 260,75 centavos de dólar por bushel (US$ 102,65 por tonelada), por conta de uma colheita maior que o esperado para a safra de milho dos EUA.

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