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Preço e preocupação com safra da América do Sul ajudam exportação de milho dos EUA

A queda do dólar para uma mínima de três anos neste mês ajudou a demanda



Os baixos preços do milho dos Estados Unidos, um dólar mais fraco e preocupações com a produção sul-americana ressucitaram as exportações de milho norte-americanas, que há apenas um mês vinham em queda e pareciam estar rumo à mais acentuada retração na comparação anual em uma década.

Os futuros do milho dos EUA subiram para uma máxima de cinco meses e meio nesta quinta-feira devido à demanda robusta, que deverá continuar ao longo da primavera e pode adentrar a próxima temporada de colheita se algumas previsões de uma safra reduzida no Brasil se concretizarem.

É uma boa notícia para produtores nos Estados Unidos, que têm sofrido com uma baixa renda agrícola e um estoque recorde do grão após cinco anos de safras recordes ao redor do mundo.

Exportadores de milho dos EUA venderam na última semana uma quantidade líquida de 1,77 milhão de toneladas do grão para compradores estrangeiros, marcando a mais forte sequência de quatro semanas de exportações de milho pelos EUA em sete anos e meio, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgados nesta quinta-feira.

A queda do dólar para uma mínima de três anos neste mês ajudou a demanda, uma vez que o dólar mais fraco torna as commodities negociadas na moeda mais baratas para detentores de outras moedas.

“Está bastante movimentado. Essa janela de exportação se estende facilmente até julho”, disse um exportador de milho dos EUA que pediu para não ser identificado por não ter autorização para falar com a imprensa.     

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