Preço remunerador anima investimento estrangeiro
A multinacional alemã SEW-Eurodrive Brasil Ltda. prevê investir R$ 600 mi em nova fábrica, voltada ao setor sucroalcooleiro, em Indaiatuba (SP)
A expansão da indústria sucroalcooleira levou a multinacional alemã SEW-Eurodrive Brasil Ltda., fabricante de bens de capital, a ampliar suas atividades no Brasil. Está nos seus planos investir R$ 600 milhões, o que prevê uma nova fábrica em Indaiatuba, no interior paulista, que será responsável pela produção de redutores de velocidade de grande porte, usados pelas indústrias sucroalcooleira, de mineração e siderúrgica.
"Crescemos 100% nos últimos quatro anos e temos o objetivo de aumentar a receita líquida em mais 50% nos próximos quatro anos, para R$ 750 milhões", informa Alexandre dos Reis, diretor de marketing e vendas da SEW. "Trata-se de uma meta arrojada, pois prevê um crescimento de 50% sobre a base de R$ 500 milhões, que já havia dobrado de tamanho nos quatro anos anteriores", avalia.
Segundo Reis, a grande demanda do setor sucroalcooleiro por redutores para acionamento elétrico de ternos de moendas de cana, entre outros equipamentos, contribuiu para que a SEW decidisse pela nova fábrica. "Há cinco anos, o setor de açúcar e álcool representava apenas 3% da nossa receita. Neste ano, 15% do faturamento líquido de R$ 500 milhões virá do setor sucroalcooleiro", informa Reis. "Com os investimentos que estão vindo, até 2010 o setor representará 20% do faturamento."
Esse setor tem ajudado a subsidiária da SEW a ganhar maior representatividade dentro do grupo alemão, que tem 12 fábricas no mundo e receita prevista de 2 bilhões de euros para 2008. "Neste ano, a SEW Brasil ultrapassou a França e é a quarta maior subsidiária do grupo, atrás da Alemanha, China e Estados Unidos", conta Reis. "Em quatro anos, passaremos os Estados Unidos e seremos a terceira subsidiária da SEW no mundo", aposta o executivo.
"Compramos terreno de 300 mil metros quadrados em Indaiatuba e vamos inaugurar, em abril de 2009, um prédio com 30 mil metros quadrados de área construída", disse Reis, que participou da Fenasucro & Agrocana 2008, maior feira mundial de fornecedores do setor sucroalcooleiro.
"Trata-se da primeira fase do investimento, que se estenderá até 2012", afirmou Reis. O projeto final, segundo ele, contempla em Indaiatuba uma área construída de 200 mil metros quadrados.
Há 30 anos no Brasil, a SEW tem fábrica em Guarulhos, cuja produção será direcionada a redutores de velocidade de pequeno porte e às linhas eletrônicas para automação industrial.
Não é à-toa que a unidade de Indaiatuba fará equipamentos de grande porte, para o mercado interno e externo. "A nova fábrica ficará mais próxima das usinas de açúcar e álcool e terá fácil acesso aos portos e ao aeroporto de Viracopos", diz Reis. Em 2008, segundo Reis, 25% da receita de R$ 500 milhões será representada por exportações para todo o continente americano.
Os produtos da SEW atendem a diversos setores da indústria, além de mineração, siderurgia, sucroalcooleiro e papel e celulose. A companhia produz desde acionamentos para escadas rolantes, tetos retráteis, parque de diversões, esteiras de bagagem em aeroportos e elevadores até acionamentos para transportadoras e silos de grãos, abatedouros e linhas de produção da indústria de bebidas, alimentos e automobilística.
Os R$ 600 milhões aplicados pela SWE Brasil entre 2006 e 2012 contemplam a aquisição do terreno em Indaiatuba, construção civil e compra de máquinas para a produção na nova fábrica, melhorias na unidade de Guarulhos e a expansão das montadoras, hoje instaladas em Rio Claro (SP) e Joinville (SC). Com 1,2 mil funcionários no País (são 12 mil em toda a corporação), a SEW também investirá nos 14 centros de serviços, onde trabalham engenheiros de pré-vendas, vendas e pós-vendas.
"Crescemos 100% nos últimos quatro anos e temos o objetivo de aumentar a receita líquida em mais 50% nos próximos quatro anos, para R$ 750 milhões", informa Alexandre dos Reis, diretor de marketing e vendas da SEW. "Trata-se de uma meta arrojada, pois prevê um crescimento de 50% sobre a base de R$ 500 milhões, que já havia dobrado de tamanho nos quatro anos anteriores", avalia.
Segundo Reis, a grande demanda do setor sucroalcooleiro por redutores para acionamento elétrico de ternos de moendas de cana, entre outros equipamentos, contribuiu para que a SEW decidisse pela nova fábrica. "Há cinco anos, o setor de açúcar e álcool representava apenas 3% da nossa receita. Neste ano, 15% do faturamento líquido de R$ 500 milhões virá do setor sucroalcooleiro", informa Reis. "Com os investimentos que estão vindo, até 2010 o setor representará 20% do faturamento."
Esse setor tem ajudado a subsidiária da SEW a ganhar maior representatividade dentro do grupo alemão, que tem 12 fábricas no mundo e receita prevista de 2 bilhões de euros para 2008. "Neste ano, a SEW Brasil ultrapassou a França e é a quarta maior subsidiária do grupo, atrás da Alemanha, China e Estados Unidos", conta Reis. "Em quatro anos, passaremos os Estados Unidos e seremos a terceira subsidiária da SEW no mundo", aposta o executivo.
"Compramos terreno de 300 mil metros quadrados em Indaiatuba e vamos inaugurar, em abril de 2009, um prédio com 30 mil metros quadrados de área construída", disse Reis, que participou da Fenasucro & Agrocana 2008, maior feira mundial de fornecedores do setor sucroalcooleiro.
"Trata-se da primeira fase do investimento, que se estenderá até 2012", afirmou Reis. O projeto final, segundo ele, contempla em Indaiatuba uma área construída de 200 mil metros quadrados.
Há 30 anos no Brasil, a SEW tem fábrica em Guarulhos, cuja produção será direcionada a redutores de velocidade de pequeno porte e às linhas eletrônicas para automação industrial.
Não é à-toa que a unidade de Indaiatuba fará equipamentos de grande porte, para o mercado interno e externo. "A nova fábrica ficará mais próxima das usinas de açúcar e álcool e terá fácil acesso aos portos e ao aeroporto de Viracopos", diz Reis. Em 2008, segundo Reis, 25% da receita de R$ 500 milhões será representada por exportações para todo o continente americano.
Os produtos da SEW atendem a diversos setores da indústria, além de mineração, siderurgia, sucroalcooleiro e papel e celulose. A companhia produz desde acionamentos para escadas rolantes, tetos retráteis, parque de diversões, esteiras de bagagem em aeroportos e elevadores até acionamentos para transportadoras e silos de grãos, abatedouros e linhas de produção da indústria de bebidas, alimentos e automobilística.
Os R$ 600 milhões aplicados pela SWE Brasil entre 2006 e 2012 contemplam a aquisição do terreno em Indaiatuba, construção civil e compra de máquinas para a produção na nova fábrica, melhorias na unidade de Guarulhos e a expansão das montadoras, hoje instaladas em Rio Claro (SP) e Joinville (SC). Com 1,2 mil funcionários no País (são 12 mil em toda a corporação), a SEW também investirá nos 14 centros de serviços, onde trabalham engenheiros de pré-vendas, vendas e pós-vendas.
