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Preços agrícolas recuam quase 2% em São Paulo


Os preços dos produtos agrícolas voltaram a apresentar recuo em São Paulo, ao registrarem queda de 1,99% na terceira quadrissemana de janeiro. Ao longo do mês de janeiro (até a última sexta-feira, dia 24), o Índice de Preços Recebidos (IPR) pelos agricultores, calculado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria Estadual de Agricultura de São Paulo, acumulava uma queda de 1,57%, o que indica um provável resultado negativo no fechamento do mês.

Mesmo mantendo a queda, o indicador teve ligeira recuperação de 0,43 ponto percentual em relação ao levantamento de quadrissemana anterior, quando os preços agrícolas haviam recuado 2,42%.

Desaceleração

A maior parte dos produtos pesquisados apresentou retração, inclusive com desaceleração de alguns dos que permaneceram com variações positivas. Os destaques ficaram por conta do milho, que ampliou a queda de 8,73% na segunda quadrissemana para 10,04% na terceira, e da soja (cuja redução de preços passou de 5,17% para 11,16%), além das aves, que saíram de um aumento de 3,45% dos preços para uma queda de 3,33% na mais recente variação, e do boi gordo, de uma leve alta de 0,54% para queda de 4,24%.

Outros exemplos de queda de preços de produtos agropecuários foram demonstrados pela carne suína, que caiu 1,69%, depois de registrar crescimento de 5,88% na pesquisa anterior, e pela cebola, cuja subida de 22% nos preços representou uma forte desaceleração, já que a alta havia sido de 60% na quadrissemana anterior, informa o IEA.

Segundo o diretor de preços do IEA, Nelson Batista Martin, o início do ano costuma trazer reduções importantes de preço, tanto pela entrada de novas safras de diversos produtos, como pelo aquecimento que os preços registram no final do ano. Para ele, a tendência é que os preços continuem caindo a curto prazo, movimento que poderá ser intensificado em fevereiro, quando a fase de colheita estará fortalecida.

kicker: Os destaques são milho e soja, que na terceira quadrissemana registraram baixa, segundo o IEA.

Adriana Serrano - Gazeta Mercantil Tempo Real

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