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Preços ao produtor na China têm maior queda em 3 anos

O índice de preços ao produtor, considerado um termômetro da rentabilidade corporativa, recuou 1,2%


Os preços ao produtor na China recuaram no ritmo mais rápido em mais de três anos em setembro, reforçando as justificativas para que o país adote mais estímulo conforme a indústria desacelera devido à demanda fraca e às pressões comerciais dos Estados Unidos.

O índice de preços ao produtor, considerado um termômetro da rentabilidade corporativa, recuou 1,2% em setembro sobre o ano anterior, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Estatísticas. Essa foi a deflação mais forte desde julho de 2016 mas igualou as expectativas em pesquisa da Reuters.

Em contraste, os preços ao consumidor da China subiram no ritmo mais forte em quase seis anos devido principalmente ao aumento da carne suína conforme a febre suína africana afeta o país. Entretanto, as pressões do núcleo da inflação ao consumidor continuam modestas, dando às autoridades espaço para adotar medidas buscando aumentar a demanda.

“Continuamos a esperar mais afrouxamento nos próximos trimestres já que as pressões do lado da demanda permanecem fracas e a deflação na porta da fábrica se aprofunda”, disse Martin Lynge Rasmussen, economista da Capital Economics, em nota.

Os dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o índice de preços ao consumidor da China avançou 3% sobre o ano anterior, contra expectativa de 2,9% e marcando o ritmo mais forte desde outubro de 2013, quando subiu 3,2%.

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