Preços do açúcar fecham em alta nas bolsas internacionais
Os contratos futuros do açúcar fecharam em alta na maioria dos lotes das bolsas internacionais
Os contratos futuros do açúcar fecharam em alta na maioria dos lotes das bolsas internacionais nesta terça-feira (24), com números baixos da produção na primeira quinzena de agosto relatados ontem pela Unica -- União da Indústria de Cana-de-açúcar, o que ainda reflete as condições climáticas desfavoráveis, tais como as geadas sucessivas e o clima seco na maior região produtora do país. Com os dados chegando dos canaviais, os analistas começam a desenhar a real situação da safra brasileira. A Unica destacou ontem que as geadas causaram impactos em pelo menos 1 milhão de hectares com cana. A baixa produção de açúcar no maior produtor mundial colocou o mercado global em déficit, segundo pesquisa apresentada pela Reuters no final da última semana.
Açúcar bruto
Na ICE, de Nova York, a terça-feira foi de alta em praticamente todos os vencimentos, a exceção, apenas, foi no lote outubro/21, que fechou estável, cotado a 19,58 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela março/22 subiu 2 pontos, contratada a 20,31 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 4 e 13 pontos.
Açúcar branco
Em Londres o açúcar branco fechou em baixa apenas no primeiro lote, para outubro/21, que foi comercializado a US$ 477,50 a tonelada, desvalorização de 1,60 dólar, ou 0,3% no comparativo com os preços de segunda-feira. Já o lote dezembro/21 subiu 2,20 dólares, negociado a US$ 498,30 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 2,80 e 3,60 dólares.
Açúcar cristal
No mercado doméstico ontem foi dia de alta no Indicador Cepea/Esalq, da USP, para o açúcar cristal. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 135,21, contra R$ 134,43 a saca praticada na véspera, valorização de 0,58% no comparativo.
Etanol hidratado
O etanol hidratado voltou a subir pelo Indicador Diário Paulínia nesta terça-feira, interrompendo uma sequência de cinco quedas consecutivas. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 3.225,50 o m³, contra R$ 3.215,00 o m³ da véspera, valorização de 0,33% no comparativo.