Preços do açúcar fecham mistos na bolsa de Nova York
Contratos futuros do açúcar fecharam mistos na bolsa de Nova York
Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos na bolsa de Nova York na última sexta-feira (7), com alta nas seis primeiras telas e baixa nas duas últimas, com vencimentos em julho e outubro/21. Nas telas de maior liquidez o açúcar bruto subiu entre 2 e 18 pontos. A maior valorização ocorreu na tela de março/20, com a commodity negociada em 14.92 centavos de dólar por libra-peso, alta de 18 pontos no comparativo com a véspera.
Para Arnaldo Luiz Corrêa, diretor da Archer Consulting, "no momento, apenas dois fantasmas podem apavorar os produtores brasileiros: o real se valorizando frente ao dólar e/ou a cotação do petróleo no mercado internacional trafegando abaixo dos 50 dólares por barril. Se combinados, o preço da gasolina ao consumidor despenca, o hidratado perde competitividade e as usinas voltam os olhos para a produção de açúcar. Como o real alcançou mínimas nominais históricas, achamos que esses dois pontos têm poucas chances, embora reconhecemos que são nesses eventos improváveis que os cisnes negros se empanturram. Traduzindo para a gestão de risco, comprar puts (opções de venda) fora do dinheiro para os vencimentos mais longos é uma estratégia interessante se você tem constantes pesadelos com cisnes negros bicando a sua cabeça".
Londres
No mercado londrino o açúcar branco fechou em alta em todos os vencimentos na última sexta-feira. O de maior liquidez, para março/20, fechou cotado a US$ 428,10 a tonelada, valorização de 14,10 dólares no comparativo com a véspera. A tela maio/20 subiu 8,50 dólares, sendo negociada em US$ 416,20 a tonelada. Nos demais vencimentos a commodity valorizou entre 80 cents e 5,10 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno, medido pelo Cepea/Esalq, da USP, o açúcar cristal fechou a sexta-feira (7) valorizado, com a saca de 50 quilos negociada em R$ 77,18, alta de 0,14% no comparativo com a véspera.