Presidente da CNA acredita na sanção do Novo Código ainda em 2011
Segundo a senadora Kátia Abreu, apesar do texto não agradar integralmente a todos, foi o texto possível, fruto de entendimentos no Senado
Segundo a senadora Kátia Abreu, apesar do texto não agradar integralmente a todos, foi o texto possível, fruto de entendimentos no Senado
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nesta terça-feira (6-12), durante as discussões do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/11, no plenário do Senado, que acredita na sanção do novo Código Florestal, ainda em 2011, pela presidente da República, Dilma Rousseff. Na sua avaliação, mesmo que o texto não agrade integralmente a todos, foi o “texto possível e dentro dos entendimentos”. Para ela, “na política não existe a unanimidade, nem a verdade absoluta. Na política existe a maioria. E o entendimento é de que o Código deve ser mudado, tanto da parte dos senadores ligados à agropecuária, quanto dos senadores ligados ao meio ambiente”, destacou.
Para a senadora, houve importantes avanços no texto, como a consolidação das áreas de produção. Ela também rechaçou a possibilidade de anistia de multa aos produtores rurais no novo Código Florestal, explicando que os produtores rurais terão de recuperar áreas de vegetação nativa nas suas propriedades, convertendo as multas em serviços de preservação ambiental. “O que será melhor? O acúmulo de recursos em algum órgão do governo ou o restabelecimento de uma área que foi desmatada indevidamente. Eu tenho certeza que a população vai achar muito melhor para o meio ambiente o resgate daquela área que foi prejudicada”, enfatizou. Disse, também, que os produtores, mesmo apoiando o novo Código, terão de recompor pelo menos 30 milhões de hectares, o que ocasionará perdas ao setor agropecuário no Valor Bruto da Produção (VBP) de cerca de US$ 40 bilhões.
Outra conseqüência do novo Código será a redução da área de produção de alimentos de 27,7% para 25% do território nacional. “Estamos falando de um setor que gera empregos e é responsável por parte das exportações e do consumo interno, o que reforça que o novo Código não é o melhor dos mundos para os produtores rurais”, afirmou. A presidente da CNA acrescentou que a área coberta com vegetação nativa no Brasil, que hoje ocupa 61% do território, deverá aumentar em 5%. Segundo a senadora, a ampliação da parcela preservada do País mostra que o País manterá uma atividade rural sustentável, mostrando uma agropecuária que “é modelo para o mundo”. Destacou, também, o potencial brasileiro de ampliação da produtividade, triplicando a produção de carnes e dobrando a produção de grãos sem precisar suprimir novas áreas de florestas e cobertura vegetal original.
Para a senadora, houve importantes avanços no texto, como a consolidação das áreas de produção. Ela também rechaçou a possibilidade de anistia de multa aos produtores rurais no novo Código Florestal, explicando que os produtores rurais terão de recuperar áreas de vegetação nativa nas suas propriedades, convertendo as multas em serviços de preservação ambiental. “O que será melhor? O acúmulo de recursos em algum órgão do governo ou o restabelecimento de uma área que foi desmatada indevidamente. Eu tenho certeza que a população vai achar muito melhor para o meio ambiente o resgate daquela área que foi prejudicada”, enfatizou. Disse, também, que os produtores, mesmo apoiando o novo Código, terão de recompor pelo menos 30 milhões de hectares, o que ocasionará perdas ao setor agropecuário no Valor Bruto da Produção (VBP) de cerca de US$ 40 bilhões.
Outra conseqüência do novo Código será a redução da área de produção de alimentos de 27,7% para 25% do território nacional. “Estamos falando de um setor que gera empregos e é responsável por parte das exportações e do consumo interno, o que reforça que o novo Código não é o melhor dos mundos para os produtores rurais”, afirmou. A presidente da CNA acrescentou que a área coberta com vegetação nativa no Brasil, que hoje ocupa 61% do território, deverá aumentar em 5%. Segundo a senadora, a ampliação da parcela preservada do País mostra que o País manterá uma atividade rural sustentável, mostrando uma agropecuária que “é modelo para o mundo”. Destacou, também, o potencial brasileiro de ampliação da produtividade, triplicando a produção de carnes e dobrando a produção de grãos sem precisar suprimir novas áreas de florestas e cobertura vegetal original.