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Presidente da FAEPA acompanha colheita de algodão

A primeira colheita mecanizada de algodão na Paraíba é fruto de um projeto do Grupo Santana com a Bayer


A primeira colheita mecanizada de algodão na Paraíba é fruto de um projeto do Grupo Santana com a Bayer
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, acompanhou, na última semana, juntamente com o secretário executivo da Agropecuária e Pesca, Rômulo Montenegro, a primeira colheita mecanizada de algodão na Paraíba. A colheita aconteceu nas várzeas de Sousa, na fazenda do Grupo Santana.

O Projeto realizado em parceria com a Bayer visa a multiplicação de sementes de algodão para comercialização aos produtores de diversos estados, como o Mato Grosso. O algodão produzido aqui se destaca pela resistência a pragas, ciclo produtivo menor e principalmente pela alta produtividade, podendo alcançar até 450 arroba por hectare. “O projeto tem alcançado padrões vistos somente nas regiões do Oeste Baiano e Centro-oeste”, comemorou o secretário Rômulo Montenegro.

Além da produtividade, o empreendimento destaca-se, nesta primeira fase, pela geração de emprego e oportunidade para a região de Sousa; são 30 empregos diretos e mais de 100 empregos indiretos. A próxima fase prevê a produção integrada de algodão com os produtores da região, nos mesmos moldes da produção integrada na avicultura, onde o Grupo Santana entrará com as sementes, gradeamento, plantio e colheita e o produtor rural, com a terra e tratos culturais. “Aquele produtor que tiver acima de 100 hectares poderá fazer parte do projeto. Está aí, na nossa frente, mais uma oportunidade de trabalho e renda para o nosso estado”, afirmou o presidente da FAEPA.

Ainda de acordo com Mário Borba, o empreendimento do Grupo Santana vem, mais uma vez, provar que com incentivo e visão é possível transformar a Paraíba em um grande pólo agropecuário. “A área onde hoje temos o projeto tinha sido desapropriada, por sorte o decreto foi revogado pelo governo e agora temos mil hectares de algodão plantados e a Paraíba, quem diria, está produzindo sementes para fornecer para o Mato Grosso”, contou Borba.
 
Grupo Santana – Originado no Rio Grande do Norte, sob o comando do empresário Ivanilson Araújo, está no mercado há 18 anos, trabalhando com sementes, grãos, algodão, óleo vegetal, pecuária e fruticultura, sendo especializada na produção de sementes de variedades adaptadas à realidade do Nordeste.

No período da tarde, Mário Borba também participou de uma reunião com representantes da empresa paranaense Rio de Una, na Fazenda Tamanduá, para apresentação do projeto de parceria com aproximadamente 300 produtores rurais paraibanos para fornecimento de produtos orgânicos. Por último, a comitiva se reuniu com um grupo interessado no plantio e envasamento de água de coco de Sousa.

“Esta viagem foi muito importante para o Sistema FAEPA/SENAR-PB. Em apenas um dia, conhecemos 3 importantes projetos acontecendo na Paraíba que mostraram como o trabalho de capacitação e formação profissional dos trabalhadores e produtores rurais será fundamental daqui pra frente. É preciso que os produtores paraibanos estejam preparados para esta nova realidade que traz novas tecnologias e exige novos conhecimentos”, afirmou Mário Borba, ao colocar o Sistema FAEPA/SENAR-PB à disposição dos projetos das várzeas de Sousa.

Assessoria de Comunicação Social FAEPA/SENAR-PB

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