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Presidente da Informa Economics FNP participa do Fórum Nacional do Agronegócio

Desatar alguns “nós” do agronegócio brasileiro. Com esse objetivo, as principais lideranças do setor se reuniram, no último final de semana, em Campinas


Desatar alguns “nós” do agronegócio brasileiro. Com esse objetivo, as principais lideranças do setor se reuniram, no último final de semana, em Campinas, no Fórum Nacional do agronegócio.
 
Maurício Mendes, presidente da Informa Economics FNP e também da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A), esteve presente no Fórum, e juntamente com outros líderes manifestou otimismo em relação ao Brasil. No entanto, discutiu-se sobre a necessidade da união de esforços entre o setor privado e os poderes Executivo e Legislativo no sentido de resolver os principais entraves do setor. Para Mendes, o evento teve um grande diferencial. “As discussões foram pragmáticas. Saímos de lá com uma série de propostas para a resolução das deficiências que limitam a capacidade de crescimento e os resultados positivos do setor”.

 
 
O resultado do Fórum está reunido no documento a Carta de Campinas. As dificuldades relacionadas são no contexto da sustentabilidade, do comércio externo, dos insumos, da agenda legislativa e da comunicação. “Existem muitos eventos em que se discute muito, mas não há uma proposta objetiva, esse realmente foi um evento mais focado”, comenta Mendes.
 
Sobre o painel os “nós” da comunicação, para qual Mendes foi convidado a debater, o presidente da ABMR&A acredita que o setor precisa estar mais presente nas escolas de comunicação, para assim elevar o nível de informação da população urbana sobre o mundo rural. “Precisamos ter uma campanha permanente sobre o agronegócio. Por que não implementar nas escolas de ensino médio e fundamental mais informações sobre a agricultura e pecuária, mostrando desde cedo a importância do setor, suas deficiências e qualidades?", questiona Mendes.
 
Ainda no campo da comunicação, discutiu-se a possibilidade de um fórum permanente de comunicação e marketing. “O produtor do campo precisa saber o que o consumidor pensa, quais são suas exigências e expectativas. No passado essas informações chegavam  mais facilmente, pois existia uma estrutura de extensão rural estatal muito mais eficiente do que existe hoje. O nosso papel é fazer o que chamamos de marketing reverso”, comenta Mendes.

 
Agregar valor para as commodities também é uma preocupação das lideranças do setor.  “O Brasil sempre será importante em produção de volumes, de commodities, mas nada impede que ele haja diferenciação de marca. O governo deveria aumentar a quantidade de identificações geográficas, pois permitiria que pequenos produtores pudessem  se unir, através de associações e cooperativas, conseguindo assim maior renda para sua atividade através da agregação de valor aos seus produtos”, finaliza Mendes.

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