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Presidente francês recua na questão Glifosato

Inicialmente Emmanuel Macron afirmou que proibiria o pesticida até 2021


O presidente da França, Emmanuel Macron anunciou um recuo na questão relacionada à proibição dos pesticidas à base do Glifosato no País, dizendo que é impossível proibir o uso da substância em um prazo mínimo de três anos. Isso porque, em novembro de 2017, a União Europeia renovou a aprovação do glifosato por 5 anos, mas Emmanuel Macron prometeu proibir sua produção na França até 2021. 

No entanto, apesar deste compromisso, o presidente francês anunciou nesta segunda-feira (28.01), durante um debate em Drôme, a impossibilidade da situação, afirmando que o governo irá promover cortes, mas não encontroy um método viável para conseguir eliminar totalmente o pesticida no país. Além disso, ele ressaltou a necessidade de se fazer uma boa avaliação da situação para não tomar nenhuma decisão precipitada que cause algum transtorno no futuro. 

“Eu sei que alguns gostariam que fosse banido da noite para o dia, mas estou dizendo que isso não é viável. Isso mataria nossa agricultura e mesmo em três anos, acho que não podemos alcançar um corte de 100%”, afirmou o presidente Macron durante o seu discurso em Drôme. 

Nesse cenário, muitos ativistas relacionados a causas ambientais afirmam que é possível sim proibir o Glifosato em um primeiro momento. Para eles, essa afirmação do presidente pode significar um recuo definitivo que manterá o produto nas lavouras francesas. 

De acordo com François Veillerette, porta-voz da Générations Futures, não havia necessidade para o presidente ter voltado atrás. “Não vejo como ele possa afirmar que não haverá alternativa em 3 anos. Já parece uma renúncia (...) O glifosato é perigoso, o presidente reconheceu e deve ser retirado do mercado o mais rápido possível”, opina. 

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