Pressão da oferta da Safrinha afeta milho na B3

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), a pressão da oferta da Safrinha e demanda fraca de exportação continuam pressionando as cotações, de acordo com o que informa a TF Agroeconômica. "A intensificação da colheita do milho safrinha está mantendo pressionados os preços do mercado físico”, comenta.

“A exportação é o único fator que pode enxugar o mercado e elevar os preços, mas, tem se mostrado fraca, nos últimos dias. Tradings reportam pouco interesse, neste momento. Com isto, as cotações do milho na B3 fecharam novamente em queda, nesta sexta-feira", completa.

As cotações futuras fecharam em queda no dia, e queda na semana. “O vencimento julho/22 fechou a R$ 84,33, queda de R$ 0,31 no dia e queda de R$ 3,13 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 86,91, queda de R$ 0,19 no dia e de R$ 3,48 na semana e novembro/22 fechou a R$ 89,57, alta de R$ 0,06 no dia e queda de R$ 3,0 na semana”, indica.

Em Chicago o milho aprofundou a queda com aumento da oferta mundial e vendas de Fundos. “A cotação do milho para agosto22, que passou a ser referência para a exportação brasileira, fechou em queda de 1,47% ou $ 9,25 cents/bushel a $ 619,50. A cotação para março 2023, início da safra de verão, que fechou em queda de 2,08% ou $ 14,0 cents ou a $ 613,25”, informa.

“O desarmamento das posições pelos Fundos enfraqueceu os valores. Os números para área plantada ligeiramente acima da intenção de plantio em março nos EUA indicaram fraqueza. Enquanto isso, as perspectivas climáticas favorecem o desenvolvimento das lavouras. Para o Brasil, uma empresa privada elevou sua estimativa de produção para 119,3 MT (vs. 116,8 milhões de toneladas anteriormente)”, conclui.