Principais vencimentos recuam para o milho na B3

Em mais um dia de quedas na Bolsa de Mercadorias brasileira (B3), os  principais vencimentos do milho recuaram até -1,05%, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica nesta madrugada. Isso ocorreu, principalmente, porque a moeda norte-americana acabou recuando, o que refletiu nas exportações.  

“A quinta-feira marcou mais um dia de quedas na Bolsa de Mercadorias, em face de uma maior desvalorização do dólar e desaquecimento de vendas no mercado interno. A moeda americana fechou o dia cotada a R$ 4,83, desestimulando as exportações. Nos mercados regionais, a opinião de nossos correspondentes sinaliza que produtores estão preferindo vender o milho e segurar a soja, o que colabora também para o enfraquecimento nos preços”, comenta a consultoria.

A partir disso, todos os vencimentos acabaram fechando em menos de R$ 100,00 para o milho, ao contrário do que vinha ocorrendo nos últimos anos, onde o fechamento girava ao redor dos cem reais. O valor mais baixo visto para o milho na B3 foi em relação ao mês de julho/22, que valeu R$ 95,60 nesta madrugada.

“Sendo assim, no encerramento do mercado, foram vistas as seguintes cotações no mercado: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 97,40 com desvalorização de 1,05%, o julho/22 valeu R$ 95,60 com baixa de 0,62%, o setembro/22 foi negociado por R$ 95,20 com queda de 0,36% e o novembro/22 teve valor de R$ 97,25 com perda de 0,49%”, indica. “Apesar de certa instabilidade e troca de sinais ao longo da sessão, o dólar à vista caiu pelo sétimo pregão consecutivo nesta quinta-feira (24), dia marcado por relatos de fluxos estrangeiros para ativos domésticos e por nova rodada de valorização de divisas emergentes e de países exportadores de commodities ante a moeda americana”, conclui.