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Problemas de escoamento dificultam recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Entre janeiro a março de 2013 foi registrado um déficit de 2% em comparação com o período no ano passado


Foi registrada uma queda no recolhimento de embalagens de agrotóxicos vazias no primeiro trimestre deste ano no Brasil. De acordo com Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), entre janeiro a março de 2013 foi registrado um déficit de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado. 


A explicação do motivo da queda é o reflexo do apagão logístico que o país vem enfrentando, principalmente com falta de caminhões, as péssimas condições das estradas e a escassez de outras formas de escoamento. A diferença entre os primeiros trimestres é de 202 mil quilos. Em 2012 foram 9.481 toneladas e em 2013 com 9.279 toneladas.

Isso não significa que o material indicado ao descarte ecologicamente correto esteja sendo guardado de forma inadequada. De acordo com o Inpev, as embalagens ficaram estocadas em centrais ou nas propriedades devido a dificuldade de transporte.  
   
A ação de descarte correta das embalagens dos defensivos agrícolas é desenvolvida no país desde a data obrigatória, em 2002. Ao longo destes anos mais de 240 mil toneladas já tiveram um fim adequado, seja para a reciclagem ou incineração. O movimento está presente em 25 estados e no Distrito Federal.   


No Estado
Em Mato Grosso o quadro continua estável. O registro de aumento é apenas de 0,3% em comparação aos dados do ano anterior. No ano passado foram 2.311 toneladas em detrimento de 2.319 toneladas deste ano. Este valor representa um total de 25% da quantidade nacional - liderando o recolhimento de embalagens no país.

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