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Produção de algodão herbáceo cai 20,9%

O decréscimo deveu-se à retração da área de colheita, que foi 28,6% menor que em 2005


A produção nacional de algodão herbáceo (em caroço), em 2006, foi de 2,8 milhões de toneladas, 20,9% menor do que a de 2005. O decréscimo deveu-se à retração da área de colheita, que foi de 898.008 ha, 28,6% menor que em 2005, devido aos baixos preços do produto na comercialização da safra de 2005.

Em Mato Grosso, maior produtor nacional, responsável por quase metade da produção do país, a área colhida foi de 392.408 ha; e a produção de 1,4 milhão de toneladas. Comparativamente à safra anterior, houve quedas de 18,7% e 14,6%, respectivamente. As perspectivas são desfavoráveis para o produto no estado, conseqüência dos baixos preços no mercado, do alto custo de produção da cultura e da dificuldade de obtenção de novos financiamentos. Goiás e Mato Grosso do Sul também tiveram decréscimos na produção, de 53% e 46,6%, respectivamente, devido a menores áreas plantadas.

Na Bahia, segundo maior produtor nacional, a queda na safra foi de apenas 1,5%, bem menor que nos demais estados. O município baiano de São Desidério teve a maior produção (374.230 toneladas ou 12,9% do total nacional e 42,9% do estadual). Graças às condições climáticas favoráveis e a um programa de incentivo ao desenvolvimento da cultura, o oeste baiano vem se destacando nos últimos anos como uma das principais regiões produtoras de feijão do país, onde sobressaem Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Correntina e Riachão das Neves. As informações são do IBGE.

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