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Produção de safrinha depende da chegada do frio

Produtores torcem para que o frio não chegue antes da hora e aumente o risco de perdas na produção


Produtores de milho safrinha do Paraná estão torcendo para que o frio não chegue antes da hora. Como o plantio começou atrasado, o risco de perdas é maior.

Em Paissandu, no norte do Paraná, seu João Bologuesi aumentou a área de plantio em 30%.

“Melhorou do ano passado para cá. O trigo estava com um preço baixo e agora que subiu. Então, a gente decidiu plantar mais milho”, disse Bologuesi.

Além da qualidade das sementes, os agricultores investiram também na adubação do solo e nos cuidados com a lavoura. Agora, eles esperam que o clima também ajude. Por isso o agricultor está de olho na lavoura e no tempo.

A safrinha é sempre uma cultura de risco. As quebras no Paraná são bem comuns. Para este ano, os produtores aumentaram os investimentos em tecnologia e plantaram mais. Houve um aumento de 7% em relação à safrinha de 2007.

“Cada ano mais o produtor tem plantado soja mais precoce para poder plantar o milho mais cedo, para fugir da geada. Na nossa região as geadas têm ocorrido a partir da segunda quinzena de junho. Então, tem plantado para que até julho tenha tingido a fase de maturação desse milho”, explicou Sérgio dos Reis, técnico agrícola da Emater.


O produtor Nazareno Maróstica plantou milho nos mesmos 700 hectares do ano passado, mas aumentou em 25% a quantidade de adubo no solo. Em 2007 seu Nazareno melhorou o investimento na lavoura e colheu 86 sacas por hectare. Este ano, espera conseguir 100 sacas por hectare.


O Paraná é o principal produtor de milho safrinha, com 36% do total nacional.

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