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Produção dos EUA foi mantida em 366,3 milhões de toneladas

As cotações do milho igualmente pouco se alteraram nesta seman


As cotações do milho igualmente pouco se alteraram nesta semana, fechando a quinta-feira (11) em Chicago a US$ 3,60/bushel, contra US$ 3,65 uma semana antes.

Para o milho o relatório de oferta e demanda divulgado no dia 09/04 não trouxe grandes novidades, porém, seu viés foi baixista. A produção dos EUA foi mantida em 366,3 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais foram elevados em 5 milhões de toneladas, atingindo agora a 51,7 milhões de toneladas. A produção mundial de milho ficou em 1,107 bilhão de toneladas, enquanto os estoques finais mundiais chegariam a 314 milhões de toneladas em 2018/19. A produção de milho no Brasil somaria 96 milhões de toneladas, enquanto a da Argentina chegaria a 47 milhões.

Por sua vez, a exportação semanal dos EUA, na semana anterior, ficou em apenas 537.000 toneladas, decepcionando o mercado. As chuvas acima do normal no Meio Oeste estadunidense não têm tido efeito sobre Chicago, embora possam atrasar o plantio do cereal. Aliás, no final desta semana houve alguns indicativos de que o clima melhoraria para o final do mês, lembrando que o forte do plantio se dá a partir de 15/04. Dito isso, até o dia 07/04 cerca de 2% de área havia sido semeada, porém, em regiões do Texas, as quais não sofrem com o excesso de chuvas.

Aqui na Argentina e no Paraguai, a tonelada FOB de milho ficou respectivamente em US$ 158,00 e US$ 117,50.

E no Brasil, os preços do milho se mantiveram no padrão das semanas anteriores, com o balcão gaúcho fechando a semana na média de R$ 31,64/saco, enquanto os lotes recuaram para valores entre R$ 34,00 e R$ 36,50/saco. Nas demais praças nacionais, os lotes giraram entre R$ 25,50/saco em Sorriso e Campo Novo do Parecis (MT) e R$ 38,00 em Itanhandu (MG), passando por R$ 36,50/saco em Videira e Concórdia (SC).

Há pressão de queda de preços no interior de São Paulo, com os consumidores não encontrando dificuldades para comprar milho. Ao mesmo tempo, a safrinha avança normalmente, sem problemas climáticos na maior parte do país. Por enquanto, a tendência continua sendo de baixa nos preços internos do milho caso a safrinha seja normal a partir de junho.

No Paraná, já houve negócios com a safrinha, nesta semana, a R$ 29,00/saco para entrega no início de junho. No porto de Paranaguá há comprador a R$ 35,00 para agosto e setembro. No Mato Grosso, a safrinha oscila ao redor de R$ 20,00/saco por enquanto. Em São Paulo, a Sorocabana indica R$ 35,00/saco no disponível, enquanto o referencial Campinas chega a R$ 39,50 no CIF. O porto de Santos trabalha com a safrinha a R$ 35,00/saco para agosto e setembro igualmente, porém, sem interesse de venda. Em Goiás, o comprador da safrinha aponta valores entre R$ 23,00 e R$ 23,70/saco para julho, porém, sem interesse de venda. (cf. Safras & Mercado)

Na BM&F houve negócios entre R$ 36,00 e R$ 37,00/saco CIF para julho e agosto, mais ICMS para São Paulo. No geral, a safrinha somente terá reação de preços se houver elevação em Chicago e/ou uma maior desvalorização do Real que ajudaria nas exportações.

Na primeira semana de abril o Brasil exportou 146.250 toneladas de milho, contra 44.060 toneladas no mesmo período do ano anterior. Quanto à comercialização da safrinha atual, a mesma atingia a 25% do total nesta primeira metade de abril. Já a colheita da safra de verão no Centro-Sul brasileiro atingia a 63% da área total em 05/04, sendo 82% no Rio Grande do Sul.

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