Liderada pelo crescimento na China e na América Latina, a produção global de ração aumentou 1% em 2020, para 1,187,7 bilhão de toneladas, de acordo com o levantamento anual Alltech Global Feed Survey divulgado em 26 de janeiro. Ela reverteu a queda de 1% do ano passado, única vez nos dez anos da pesquisa em que a produção global diminuiu.
A China viu um crescimento de 5% na produção de rações e recuperou sua posição como o maior produtor de rações em 2020 com 240 milhões de toneladas, de acordo com a pesquisa. “Diante dos desafios das doenças e do bloqueio, a recuperação da China foi mais rápida do que o esperado”, disse Alltech.
Completando os 10 principais países produtores de ração, incluindo tonelagem e porcentagem de crescimento, estão:
- Estados Unidos (215,9 milhões de toneladas, alta de 1%)
-Brasil (77,6 milhões de toneladas, alta de 10%)
-Índia (39,3 milhões de toneladas, queda de 5%)
-México (37,9 milhões de toneladas, alta de 4%)
-Espanha (34,8 milhões de toneladas, inalterado)
-Rússia (31,3 milhões de toneladas, alta de 3%)
-Japão (25,2 milhões de toneladas, inalterado)
-Alemanha (24,9 milhões de toneladas, inalterado)
-Argentina (22,5 milhões de toneladas, alta de 7%).
Ao todo, esses países respondem por 63% da produção mundial de rações e podem ser vistos como um indicador das tendências gerais da agricultura, disse a Alltech. Por região, a produção de ração aumentou 4% na América Latina (176,5 milhões de toneladas), 2% na Ásia-Pacífico (443,9 milhões de toneladas) e 1% na América do Norte (237,2 milhões de toneladas). Caiu 2% na África (43 milhões de toneladas), Oriente Médio (24,8 milhões de toneladas) e Oceania (10,4 milhões de toneladas), e caiu 1% na Europa (261,9 milhões de toneladas).