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Produção mineira de algodão já foi dez vezes maior que hoje


Até meados da década de 80, Minas Gerais era responsável por mais de 50% da produção nacional de algodão e exportava o produto. O Estado chegou a produzir 300 mil toneladas por ano. A partir desse período, as culturas do produto no Estado foram contagiadas por doenças que vieram das plantações baianas e, com a desarticulação do segmento, os produtores não conseguiram reverter o processo. O bicudo, uma larva que destrói o algodão, e a doença mancha azul, ambas da Bahia, foram em poucos anos destruindo as lavouras mineiras.

Atualmente, a produção de 32 mil toneladas por ano representam somente 4% do total nacional e o Estado tornou-se dependente da produção externa vinda, principalmente, da Argentina e dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Paralelamente, com a reestruturação produtiva da década de 90, devido entre outros aspectos à abertura do mercado nacional às importações, boa parte da indústria têxtil mineira foi sucateada. Entretanto, aqueles que sobreviveram se mostraram fortes e competitivas e, hoje, são empresas sólidas e capitalizadas.

Entretanto, com a redução do plantio do algodão, essas empresas estão convivendo com a necessidade de compras do produto fora do Estado, o que aumenta os seus custos. A indústria têxtil receberá atenção especial por parte do governo estadual, que considera já ter o produto um valor suficiente para ser comercializado. Além disso, as fábricas de tecidos mineiras têm boa competitividade e mercadores promissores.

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