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Produção mineira de feijão-carioca desaba 25%

Minas Gerais diminuiu tanto sua área da variedade que caiu de primeiro para terceiro


Foto: Ibrafe

O estado de Minas Gerais já não é o maior produtor brasileiro de feijão-carioca, informa Marcelo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses). De acordo com ele, os mineiros simplesmente diminuíram tanto a área plantada com essa variedade que perderam o posto para os mato-grossenses.

“Fato interessante que aparece agora com mais intensidade é que o Mato Grosso assumiu nesta terceira safra o posto de segundo maior produtor de feijões-carioca. Não por ter aumentado a área, mas, sim, porque Minas diminuiu tanto que caiu de primeiro para terceiro, com redução de 25% a produção, enquanto Mato Grosso diminuiu 1% e Goiás 2,2% a produção desta variedade. E assim a produção vai desabando”, afirma o dirigente.

NEGÓCIOS

Ainda de acordo com Marcelo Lüders, houve maior procura por parte de compradores, sobretudo do nordeste em Minas Gerais. “O volume de negócios reportados naquele estado foi pequeno, segundo os corretores daquele estado, porque os produtores não estão em alguns casos nem atendendo o telefone. Como são os maiores produtores, eles podem aguardar e têm uma visão bastante acurada do mercado”. 

“Já em Goiás, na região do Vale do Araguaia, um grande volume foi vendido, ao redor de 20 mil sacas reportadas, mas os compradores tiveram que abrir a mão e pagar os R$ 290 que aqueles produtores colocaram como limite inferior para vender. No Mato Grosso aqui e acolá ocorrem negócios por valores fora da paridade. Ou seja, abaixo da diferença de valor quando levada em consideração a diferença de frete e impostos”, conclui.

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