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Produtividade de pastagem degradada é 86% menor, diz pesquisador

Dados foram apresentado em ciclo de palestras em MS


Dados foram apresentado em ciclo de palestras em Santa Rita do Pardo (MS)

A produtividade de uma pastagem degradada chega a ser 86% menor quando comparada a de uma área em boas condições. A informação foi apresentada na quinta-feira (5) pelo pesquisador e pecuarista Armindo Kichel, durante a programação do ciclo de palestras do Programa Mais Pastagem, realizado em Santa Rita do Pardo, na região leste de Mato Grosso do Sul, a 267 quilômetros de Campo Grande.

"Pasto fraco produz cerca de 42 kg de carne bovina por hectare, anualmente. Quando o pasto é bom, a produção salta para 300 kg", afirmou o pesquisador durante o evento, que abordou ainda temas como mercado para o produtor rural, novo Código Florestal, linhas de financiamento e métodos de recuperação de pastagens degradas.
Mato Grosso do Sul, de acordo com o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possui cerca de 9 milhões de hectares em estado de degradação. Somente no município de Santa Rita do Pardo, onde foi realizado o ciclo de palestras, estão localizadas 13,6 mil hectares, espalhados por 170 propriedades.

Na avaliação do superintendente do Senar/MS, Clodoaldo Martins, oferecer conhecimento ao produtor nessa área é fundamental. "Damos a eles a oportunidade de identificar em quais pontos estão os acertos e os erros na propriedade rural", afirma. "Com as informações certas, só dependerá do produtor praticá-las e fazer sua propriedade render mais", acrescenta.

Crédito

Para fazer a recuperação das pastagens degradadas uma das principais ferramentas a disposição dos produtores são os recursos do Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono). Entre julho de 2001 e 1º de junho deste ano foram liberados pelo Banco do Brasil através dessa linha de crédito R$ 91,4 milhões, o que representou 11% dos contratos liberados em todo o País no período.

Os dados foram divulgado ao Agrodebate pela Superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul. De acordo com a instituição, quase 70% dos recursos liberados no Estado pelo Programa ABC foram destinados a recuperação de pastagens.

(*Com informações do Senar/MS)

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