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Produtor de cana quer ser pago com açúcar e álcool


Os plantadores de cana-de-açúcar do país querem mudanças no atual modelo de pagamento pela tonelada da matéria-prima entregue às usinas sucroalcooleiras. Eles estão dispostos a receber o pagamento em produto. Ou seja, açúcar ou álcool, ou em preço equivalente desses produtos no mercado, disse ao Valor Antonio Celso Cavalcanti de Andrade, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Ferplana).


O atual modelo de pagamento, vigente no Brasil desde 1998, com o fim da desregulamentação do setor, é o Consecana. Por esse atual modelo, o cálculo é feito com base no quilo médio da ATR (açúcar total recuperável). Esse índice, determinado mensalmente, leva em conta a qualidade da cana, o mix de produção das usinas e os preços alcançados pelo produto no mercado externo. Em alguns casos, o plantador não recebe 100% do pagamento mo mês da entrega e esse saldo é postergado para o fim da safra. Quando isso ocorre, há um cálculo médio da ATR dos meses de maio a abril (ano-safra) para um ajuste no fim da safra.

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