Produtores de arroz da América do Sul e dos EUA migram para milho e soja
Brasil deve aumentar a produção de soja em 10 milhões de toneladas
Produtores dos Estados Unidos e da América do Sul estão migrando do arroz para o milho e para a soja a fim de aproveitar a alta recente dos preços dos dois últimos, de acordo com autoridades da indústria, analistas e traders. Esse movimento deve restringir a oferta de arroz, impulsionando o preço de algumas variedades do grão.
Os preços mais altos da soja reduziram as perspectivas de produção de arroz no Brasil. O País é um importante exportador de arroz de grão longo Indica e parboilizado para países africanos. A expectativa é de que a produção de arroz do Brasil totalize 7,8 milhões de toneladas em 2012/13, redução de 10% em relação à expectativa inicial e queda marginal ante o ano-safra anterior, por conta do interesse dos produtores em plantar soja, afirmou o economista-sênior do Conselho Internacional de Grãos (IGC) Darren Cooper.
O Brasil deve aumentar a produção de soja em 10 milhões de toneladas no ano que vem, salientou Cooper. Nem o alto prêmio do arroz no mercado à vista brasileiro em relação aos contratos futuros de arroz negociados nos Estados Unidos deve conter a queda na área plantada, destacou o presidente da consultoria Hackett Financial Advisors, da Flórida, Shawn Hackett. Nos Estados Unidos, a situação é semelhante. “A produção de arroz dos EUA diminuiu porque os produtores estão migrando. Os mercados de outras culturas estão sinalizando preços maiores aos produtores”, disse o agrônomo-sênior da Universidade do Iowa Elwynn Taylor.
No patamar de preços atual, o arroz híbrido oferece retornos entre US$ 60,00 e US$ 100,00 por acre sobre os custos totais, apontou o economista agrícola Scott Stiles, da Universidade de Arkansas. Já o retorno obtido com o plantio de soja e milho está mais elevado, entre US$ 109,00 por acre e US$ 147,00 por acre, respectivamente. Taylor destacou que os preços internacionais da soja e do milho atingiram níveis recordes recentemente por conta das secas nos Estados Unidos e na América do Sul, que reduziram a oferta global dos dois grãos. Já os estoques de arroz seguem amplos devido à produção volumosa da Índia, da China e de países do Sudeste asiático.
Nos EUA, a terra cultivada com arroz de grão longo diminuiu quase 39%, para 1,74 milhão de acres no ano-safra que terminou em 31 de julho, de acordo com dados do Departamento de Agricultura do país. A área total cultivada com arroz nos EUA, incluindo também os grãos médios e curtos, não sofreu grandes alterações em 2012/13, mas, em 2013/14, deverá cair 4%, ou 119 mil acres. Segundo Stiles, isso se deve, em grande parte, ao aumento dos preços da soja.
Os preços mais altos da soja reduziram as perspectivas de produção de arroz no Brasil. O País é um importante exportador de arroz de grão longo Indica e parboilizado para países africanos. A expectativa é de que a produção de arroz do Brasil totalize 7,8 milhões de toneladas em 2012/13, redução de 10% em relação à expectativa inicial e queda marginal ante o ano-safra anterior, por conta do interesse dos produtores em plantar soja, afirmou o economista-sênior do Conselho Internacional de Grãos (IGC) Darren Cooper.
O Brasil deve aumentar a produção de soja em 10 milhões de toneladas no ano que vem, salientou Cooper. Nem o alto prêmio do arroz no mercado à vista brasileiro em relação aos contratos futuros de arroz negociados nos Estados Unidos deve conter a queda na área plantada, destacou o presidente da consultoria Hackett Financial Advisors, da Flórida, Shawn Hackett. Nos Estados Unidos, a situação é semelhante. “A produção de arroz dos EUA diminuiu porque os produtores estão migrando. Os mercados de outras culturas estão sinalizando preços maiores aos produtores”, disse o agrônomo-sênior da Universidade do Iowa Elwynn Taylor.
No patamar de preços atual, o arroz híbrido oferece retornos entre US$ 60,00 e US$ 100,00 por acre sobre os custos totais, apontou o economista agrícola Scott Stiles, da Universidade de Arkansas. Já o retorno obtido com o plantio de soja e milho está mais elevado, entre US$ 109,00 por acre e US$ 147,00 por acre, respectivamente. Taylor destacou que os preços internacionais da soja e do milho atingiram níveis recordes recentemente por conta das secas nos Estados Unidos e na América do Sul, que reduziram a oferta global dos dois grãos. Já os estoques de arroz seguem amplos devido à produção volumosa da Índia, da China e de países do Sudeste asiático.
Nos EUA, a terra cultivada com arroz de grão longo diminuiu quase 39%, para 1,74 milhão de acres no ano-safra que terminou em 31 de julho, de acordo com dados do Departamento de Agricultura do país. A área total cultivada com arroz nos EUA, incluindo também os grãos médios e curtos, não sofreu grandes alterações em 2012/13, mas, em 2013/14, deverá cair 4%, ou 119 mil acres. Segundo Stiles, isso se deve, em grande parte, ao aumento dos preços da soja.