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Produtores de Leite vão discutir venda clandestina em Arapiraca/AL

Entidades do setor receberam apoio do do Ministério Público Estadual (MPE) do município


A campanha de combate à venda do leite clandestino nas cidades do interior do Estado, promovida pela Cooperativa da Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), ganhou o reforço do Ministério Público Estadual (MPE) do município de Arapiraca, a segunda maior cidade do Estado. Na próxima segunda-feira, dia 23, às 10h, várias entidades do setor vão se reunir na sede do MPE, em Maceió, para discutir o melhor caminho no combate à comercialização do leite sem certificação de qualidade.

O presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, informou que o promotor de justiça, Napoleão Amaral, convocou para a reunião além da CPLA, produtores de leite da região, Sindicato das Indústrias e Laticínios do Estado de Alagoas (Sileal), Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios (Carpil) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), com o objetivo também de tirar as eventuais dúvidas dos produtores.

Pensando na qualidade de vida e na segurança alimentar da população, a Cooperativa da Produção Leiteira propôs um convênio com a unidade, onde o alimento será pasteurizado na unidade industrial cooperativada mais próxima. “Produtores já começaram a fazer contato com a CPLA, mas a ação ainda está tímida. Precisamos da conscientização da população e dos produtores. Estamos priorizando as ações educativas para que ninguém saia no prejuízo”, ressaltou Aldemar Monteiro.

O anuncio da abertura da cooperativa para parcerias chamou a atenção do produtor de leite do município de Paulo Jacinto, Elenivaldo Ribeiro. Elenivaldo informou a cooperativa que produz 100 litros de leite por dia e comercializa de porta em porta ,e ainda com estabelecimentos comerciais. Para atender essa demanda a cooperativa já acionou o Laticínio Degust, instalado em Quebrangulo, que irá pasteurizar o alimento.

“O Ministério Público está impulsionando o cumprimento de uma lei que existe há mais de 50 anos. Esta lei proíbe a venda de leite cru porque já foi comprovado em estudo que o consumo desse alimento traz riscos à saúde e os produtores devem ter consciência disso. Nosso objetivo é fortalecer a cadeia produtiva do leite em todo Estado, priorizando a qualidade”, assegurou o presidente da CPLA.

As informações são da assessoria de imprensa da Cooperativa da Produção Leiteira de Alagoas.

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