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Produtores de milho vivem dilema em Mato Grosso

Mesmo diante dos bons números a comercialização continua ‘travada’, acentuando um dilema para os agricultores


A colheita do milho segunda safra avança em Mato Grosso e já atingiu, até o final da semana passada, 34% das lavouras do Estado conforme aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. O número poderia ser maior não fosse a falta de espaço em armazéns para guardar a safra, o que tem feito muitos produtores esperarem pela liberação para intensificarem o ritmo dos trabalhos.

Levantamento divulgado pelo Imea mostra que a produtividade alcançada no campo tem se mostrado acima da média o que pode fazer o próprio instituto, vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária em Mato Grosso, rever os índices estimados. Mesmo diante dos bons números a comercialização continua ‘travada’, acentuando um dilema para os agricultores.

“Além de muito milho já estar sendo estocado a céu aberto, praticamente inexistem compradores no mercado e os poucos presentes indicam preços nominais e, quando compram, o fazem somente da mão para a boca”, especifica a análise do instituto estadual.

Em Lucas do Rio Verde, desde o início da colheita, os preços do grão recuaram de R$ 12,70 a saca para atuais R$ 10,70, uma queda de 15,7% em apenas trinta dias. No quesito mercado, o Imea pondera que a indefinição pelo início dos leilões pelo governo para compra de milho, fez com que o preço recuasse.

Em Canarana, o valor indicado na quarta-feira (8) foi de R$ 11,20, acumulando baixa de R$ 0,30 desde o início da semana. Já em Campo Verde, variou de R$ 12,20 para R$ 12,90 entre quarta-feira da semana passada e desta.

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