CI

Produtores de soja e milho do Rio Grande do Sul salientam a importância da técnica do plantio direto


Os produtores de milho e soja do Rio Grande do Sul sustentaram que, com a implantação da técnica do plantio direto no Estado, a produtividade nas lavouras mostraram crescimento. Antônio Martins, produtor de soja da região de Palmeira das Missões, destacou que hoje essa técnica abrange 100% da área plantada na região. Falou também que há 20 anos cultiva apenas a oleaginosa, e, até hoje, não precisou realizar rotatividade de lavoura para eliminar pragas. Martins afirmou que se associou à Cooplantio na temporada 1999/2000, e, junto com a cooperativa, realizou um ‘tratamento de sementes’ para combater possíveis doenças e obter maior produção. O resultado foi que na temporada 2002/03 a colheita chegou a 63 sacas por hectare, contra 35 sacas/ha do IBGE. Em 97/98, esse rendimento atingiu 42 sacas por hectare contra 32 sacas/ha do instituto.

O produtor de milho de Erechim, Jonas Fialcoff, que se associou à cooperativa em 1994, foi aumentando a área de milho e diminuindo a de soja a cada temporada. Hoje, cultiva 70% de milho contra 30% de soja. Para ele, essa foi a alternativa encontrada para eliminar pragas e doenças que estavam atacando as lavouras da oleaginosa naquela época. No início da parceria, Fialcoff destacou que colhia de 80 a 90 sacas por hectare, hoje esse número fica entre 100 a 130 sacas por hectare, somente utilizando tecnologia simples e aplicando matéria orgânica para recuperar solo. Frisou também que as sementes mais procuradas por ele são híbridas com maior resistência à falta de água para resistir à estiagem nos meses de outubro e dezembro.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.