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Produtores do Chapadão (MT) de olho na Ferronorte


Produtores rurais querem se integrar à construção do trecho da Ferronorte de Alto Araguaia a Rondonópolis, no Mato Grosso, e numa etapa futura, daquela cidade a Cuiabá e Campo Novo do Parecis. A revelação feita ontem (09-04) pelo presidente da Fundação Mato Grosso e do Agrishow Cerrado 2003, Gilberto Goellner, recebeu aplausos da elite da economia rural mato-grossense, numa coletiva em Rondonópolis.

Gilberto Goellner lamentou que a implantação dos trilhos da ferrovia esteja empacada em Alto Araguaia (410 km ao sul de Cuiabá) e disse que “a única saída é a associação do governo do estado com os produtores para a retomada e conclusão da obra”.

Não existe um projeto no sentido da participação dos produtores e do governo de Mato Grosso na construção da ferrovia. Gilberto, no entanto, insiste que é preciso que se repita no setor ferroviário o que ora ocorre na área rodoviária com os consórcios pela pavimentação das estradas estaduais. “Se nós assumirmos essa questão (da ferrovia) daremos condições à Ferronorte para avançar com os trilhos, e nos veremos livres do problema do transporte nas precárias rodovias federais que temos”, observou.

Quando os trilhos da Ferronorte chegarem a Rondonópolis (200 km acima de Alto Araguaia) cerca de 50% da soja mato-grossense poderá ser escoada pela ferrovia para o porto de Santos (SP). O último cronograma da ferrovia estabelecia que o trem chegaria àquela cidade em janeiro de 2004. Mas, agora, a diretoria da empresa se recusa a abordar a questão e as obras estão paralisadas.

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