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Produtores estudam nova proposta para renegociação total das dívidas

As medidas anunciadas pelo governo federal para a renegociação das dívidas ajudam o setor, mas não resolvem o problema


Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, as medidas anunciadas pelo governo federal para a renegociação das dívidas dos produtores rurais ajudam e muito o setor, porém, não resolve o problema. A prorrogação das parcelas de custeios das safras de 2003/04, 2004/05 e de 2005/06, e com vencimento no ano de 2007, integralmente, para pagamento um ano após o vencimento da última parcela, não é a solução ideal de acordo com Rui Prado. “Queremos pegar o total da dívida comprometendo, no máximo, 5% da renda bruta do produtor. É uma forma de travar um percentual até que a dívida seja sanada”, explica o vice-presidente da Famato.

O problema é, justamente, fechar o valor total da dívida. Tarefa que está sendo realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e Assessoria da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O resultado deve ser apresentado no mês de agosto para que as entidades dêem continuidade às negociações com o governo federal. “Precisamos fechar este número para negociar o percentual de pagamento de acordo com a capacidade do produtor”, ressalta Prado.

A proposta é fazer um escalonamento considerando as peculiaridades de cada região. O pagamento da dívida dos produtores de Mato Grosso deve ser diferente do Paraná e Santa Catarina, por exemplo. A situação dos produtores mato-grossenses é mais complicada do que nos outros estados, mas Prado prefere não antecipar números. As informações são da assessoria de imprensa da Famato.

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