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Produtores rurais aderem a programa de segurança no campo

Propriedade instala placa com número de cadastro e QR Code


Cerca de 180 propriedades rurais das regiões de Brazlândia, Ceilândia e Samambaia, atendidas pela Emater na área de atuação do 1º Batalhão de Policiamento Rural Oeste da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), já aderiram ao programa Guardião Rural. Trata-se de uma iniciativa que reúne uma série de ações que aumentam a segurança e facilitam o atendimento a ocorrências no campo.

“Nós agendamos uma palestra de sensibilização nos núcleos rurais interessados e depois passamos aproximadamente 15 dias fazendo o cadastramento das propriedades, incluímos os chacareiros em um grupo de WhatsApp para auxiliar na comunicação de ocorrências e as propriedades recebem uma placa de identificação, com um número de cadastro e um QR Code, que facilita o acesso da PMDF aos dados da propriedade”, explica o capitão Rafael Cunha.

“Toda iniciativa para aumentar a segurança e reduzir a criminalidade, no campo ou na cidade, é sempre bem-vinda. Parabenizamos a Polícia Militar do Distrito Federal pelo programa, que propicia aos nossos produtores rurais mais tranquilidade para produzir e se desenvolver”, afirmou a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca.

Para se cadastrar no sistema, grupos de produtores das regiões de Brazlândia, Ceilândia e Sabambaia, organizados por núcleo rural, podem entrar em contato pelo telefone do 1º Batalhão de Policiamento Rural Oeste (99703-2423 / 99971-1080).

Durante o cadastramento é feito o georreferenciamento da propriedade e definidas rotas para se chegar ao local. Também são cadastradas todas as pessoas que moram e trabalham no lugar, bem como todos os bens da propriedade, como animais de criação, automóveis, maquinários, bombas d’água, insumos e outros itens visados por ladrões. As informações são repassadas para o sistema da PM.

Após o cadastramento, o batalhão disponibiliza para cada imóvel um modelo de placa, com QR Code e número de cadastro, para que os produtores confeccionem e coloquem na porteira ou em outros locais da propriedade. O valor de cada placa varia de R$ 60 a R$ 180, dependendo do tamanho e da empresa que o produtor contratar.

“Dessa forma, quando vamos atender alguma ocorrência, chegamos mais rápido e já temos acesso às informações da propriedade, do item furtado, e de quem mora ou trabalha no local. Além disso, por meio do WhatsApp, o proprietário nos aciona e também envia a localização”, ressalta o capitão Rafael Cunha.

Maria do Carmo Viana de Godoy é produtora no Núcleo Rural Morada dos Pássaros e presidente do Conselho Comunitário de Segurança Rural de Brazlândia. Para ela, depois que o núcleo rural aderiu ao programa, diminuíram os furtos e roubos nas chácaras.

“Os casos de violência praticamente acabaram e sempre que precisamos temos um atendimento rápido e eficaz. E não é só quem é proprietário da placa que se beneficia.” Pessoas que estão nas proximidades e que precisam acionar o batalhão também podem utilizar as informações da placa, tendo um atendimento mais rápido, já que com o número do cadastro a PMDF já acessa a localização.

A iniciativa está aos poucos sendo ampliada para outras regiões do DF, como no Gama, que tem 68 propriedades cadastradas.

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