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Projeto capacita agricultores de AL, BA e PE em apicultura

O projeto Lagos do São Francisco promoveu durante o mês de setembro cursos em apicultura para 90 agricultores familiares


Foto: Pixabay

O projeto Lagos do São Francisco, uma parceria da Embrapa Semiárido, Chesf e BNDES, com apoio da Univasf e de prefeituras municipais, promoveu durante o mês de setembro cursos em apicultura para 90 agricultores familiares dos municípios de Delmiro Gouveia, Pariconha e Piranhas, em Alagoas; Petrolândia e Jatobá, em Pernambuco; e Poço Redondo, em Sergipe.

As capacitações foram divididas em duas etapas, sendo a primeira com aulas teóricas, abordando questões como o histórico da apicultura, biologia da abelha, materiais de proteção, equipamentos utilizados, povoamento, instalação de apiário, manejo e produtos da colônia (mel, pólen, própolis etc.).

Durante a segunda etapa, os produtores participaram de aulas práticas de divisão de colônia e elaboração de alimento para as abelhas no período seco. Foi demonstrado como produzir uma ração de baixo custo para garantir a permanência das abelhas nas caixas, o que contribui para uma maior produção após o início das chuvas, nas primeiras floradas das plantas da Caatinga.

Para Arator Morais, Secretário de Agricultura de Pariconha (AL), todo o trabalho desenvolvido com a apicultura surge como uma alternativa para agregar renda aos produtores familiares, além de melhorar a relação entre o homem e a natureza com a preservação do bioma Caatinga.

Além do calendário de capacitações, o projeto ‘Lagos do São Francisco’ já distribuiu mais de mil melgueiras e 2 mil ninhos para criação de abelhas com ferrão. Os participantes do projeto também receberam os acessórios necessários para o desenvolvimento das atividades, tais como macacões, cera alveolada, carretilhas, garfos desoperculadores de favos, suportes para as caixas, fumigadores etc.

O coordenador do projeto e pesquisador da Embrapa Semiárido, Rebert Coelho Correia, explica que as ações têm sido executadas em pequenas áreas demonstrativas e com o envolvimento de agricultores com perfil agregador e multiplicador. “Buscando justamente aproximar os produtores dos processos de inovação e das tecnologias da Embrapa, oferecendo alternativas para melhorar a qualidade de vida nos municípios do baixo do São Francisco”, completa.

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