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Prossegue a expansão da indústria no Nordeste


Em dezembro, a indústria do Nordeste cresceu 4,0% em relação ao igual mês do ano anterior, continuando, assim, uma sucessão de seis expansões neste tipo de comparação. Com a ampliação no indicador mensal, o indicador acumulado no ano mostrou uma redução de 0,6%.

O resultado positivo obtido no confronto com igual mês do ano anterior (4,0%) deve-se ao fato de que dez dos quinze gêneros pesquisados apresentaram crescimento na produção, com influência mais forte da indústria química (6,9%) e da metalúrgica (27,7%). O maior impacto negativo na formação da taxa global foi representado pelas indústrias extrativa mineral (-1,9%), minerais não-metálicos (-5,5%) e de produtos alimentares (-1,6%).

No acumulado do ano, a taxa negativa de 0,6% foi conseqüência do desempenho adverso de oito dos quinze gêneros pesquisados. As principais influências negativas vieram da metalúrgica (-6,1%), extrativa mineral (-2,2%), produtos alimentares (-2,2%) e minerais não-metálicos (-5,5%). O principal destaque positivo veio da indústria química, com uma expansão de 3,6%.

Indústria do Ceará mantém crescimento

Os principais indicadores mostram crescimento da produção industrial no estado do Ceará em dezembro de 2002: 1,8% em relação a igual mês do ano anterior e 0,8% no acumulado do ano. Os resultados refletem a expansão de 2,8% registrada no segundo semestre em relação a igual período de 2001.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão de 1,8% é determinada pelo acréscimo observado nos setores metalúrgico (17,8%), têxtil (5,5%) e vestuário e calçados (10,3%). Dentre os seis setores que reduziram a produção, produtos alimentares (-5,2%) e minerais não-metálicos (-8,2%) foram as principais contribuições negativas no resultado global.

No acumulado do ano a taxa foi de 0,8%, apesar do desempenho adverso de sete dos doze setores pesquisados. O principal destaque positivo veio da metalúrgica (29,4%), mas também influenciaram os setores têxtil (3,6%) e vestuário e calçados (6,9%). Material elétrico e de comunicações (-48,1%) e matérias plásticas (-37,6%) exerceram as principais pressões negativas na taxa global.

Em Pernambuco, química puxa o crescimento em dezembro

A indústria de Pernambuco experimentou, em dezembro, crescimento de 3,7% no indicador mensal, mas o indicador acumulado em 2002 assinalou retração de 1,0%.

No confronto dezembro 2002/dezembro 2001, dez dos quatorze setores analisados aumentaram a produção, com as principais contribuições positivas nos setores de química (22,1%), material elétrico e de comunicações (24,4%), têxtil (15,3%), vestuário e calçados (41,0%) e couros e peles (111,0%). Em sentido contrário, os ramos que exerceram as mais fortes pressões negativas foram produtos alimentares (-7,9%) e matérias plásticas (-5,0%).

O indicador acumulado no ano apontou retração de 1,0% (em 2001, houve aumento de 0,9%). Os setores que mais pressionaram negativamente a taxa global foram: produtos alimentares (-10,4%) e têxtil (-9,4%). Em sentido inverso, as maiores contribuições positivas para a indústria em geral se originaram na química (11,9%) e na metalúrgica (8,9%).

Bahia confirma trajetória de expansão

A indústria da Bahia registrou, em dezembro, crescimento de 9,8% na comparação com dezembro de 2001, confirmando a trajetória de expansão iniciada em novembro (3,9%), após dois meses consecutivos de resultados negativos. O indicador acumulado de 2002 mostrou que a indústria baiana praticamente manteve o mesmo nível de produção de 2001, com leve retração de 0,1%.

No confronto dezembro 2002/dezembro 2001, nove dos doze segmentos pesquisados ampliaram a produção. Os maiores impactos positivos na taxa global se originaram na química (7,4%), na metalúrgica (29,9%) e na indústria de produtos alimentares (28,6%). Em sentido contrário, a indústria têxtil (-14,0%) foi a que mais contribuiu negativamente no resultado global.

O indicador acumulado no ano exibiu suave retração de 0,1%, resultado ligeiramente inferior ao verificado em 2001 (crescimento de 0,3%). Cinco dos doze segmentos pesquisados apresentaram declínio, sendo as indústrias metalúrgica (-14,6%) e de produtos alimentares (-5,5%) as que trouxeram maior contribuição negativa para a formação da taxa global.

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