Foto: Arquivo
Nesta quarta-feira (16/12), o avanço de um novo cavado - uma região alongada de baixa pressão, somado ao fluxo de umidade da Amazônia, reforçarão as instabilidades, com aumento considerável dos volumes de chuvas em parte dos estados da região Sul, MS e SP, com mais intensidade no sul de MS, oeste do PR e sul de SP. Na parcela centro-nordeste do país, a presença de uma região de alta pressão impede a formação de nuvens de chuva entre o norte de MG, GO e no interior nordestino.
A atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) centrado no TO, dá condições para temporais no MA e norte do PA e somado à circulação da Alta da Bolívia, no oeste do MT e RO há condições de pancadas de chuva.
Quinta-feira (17.12)
Com deslocamento desse cavado, as chuvas mais significativas ficam concentradas entre SC, PR, MS, SP, RJ e sul de MG. Neste mesmo dia, a presença de um sistema frontal mais oceânico deixará o tempo com chuva desde o leste de SC até o leste de SP.
Sexta-feira (18.12)
Outro cavado avança e reforça a chuva desde o MS, oeste do PR e de SC até parte do Sudeste do Brasil.
Sábado (19.12)
O avanço de uma região de baixa pressão entre a Argentina e o Uruguai, ganhará força dando origem a um ciclone extratropical mais intenso. Apesar do centro desse ciclone estar mais ao sul e em direção ao oceano, ele provocará chuva intensa, com volumes significativos em parte do Sul do Brasil, principalmente sobre o RS, avançando em direção a SC até o final do dia, com rajadas de vento, raios e queda de granizo. Este ciclone tem intensidade forte, mas não terá as mesmas condições do ciclone bomba que atingiu a região em Junho. A fim de comparação, o que define um ciclone é o centro de baixa pressão, a pressão média ao nível do mar é de 1013 hPa (hectopascal), neste ciclone de sábado o seu centro de pressão ficará próximo à 980 hPa no momento de maior intensidade. Portanto, há potencial para possíveis danos, mas menores do que os danos provocados pelo sistema que atingiu a região em Junho.
Maiores acumulados de chuva nas últimas 24 horas pelas estações automáticas do INMET e pluviômetros do Cemande.
76.9mm - NOVA TRENTO-SC (Trinta Réis)
76.5mm - PRESIDENTE GETÚLIO-SC (Rua Caminho Pinheiro)
69.6mm - PRAINHA-PA (São Sebastião)
69.0mm - GUARULHOS-SP (Cidade Soberana)
64.6mm - XAPURI-AC (Cageacre)
61.3mm - ANTONINA-PR (Rua Professora Otilia Ferrarine)
60.9mm - JOANÓPOLIS-SP (Sabia Uma)
60.5mm - ITANHAÉM-SP (Gaivota)
59.0mm - SÃO JOÃO BATISTA-SC (Centro)
58.4mm - IGUAPE-SP (Rua Major Rebello)
56.8mm - GUARULHOS-SP (Vila Nova Bonsucesso)
55.8mm - ITAQUAQUECETUBA-SP (Sabesp Reservatório CR4)
54.8mm - BOMBINHAS-SC (Bombas)
54.3mm - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP (Chacara Boa Vista)
53.8mm - ITATIAIA - RJ (INMET)
53.2mm - JACAREÍ-SP (São João)
53.2mm - PIRAPEMAS-MA (Inês)
51.1mm - ANTONINA-PR (Jardim Maria Luiza)
50.4mm - JACUPIRANGA-SP (Vila Elias)
50.0mm - MONGAGUÁ-SP (Agenor de Campos)
48.8mm - BRUSQUE-SC (Souza Cruz)
48.5mm - IGUAPE-SP (Rocio)
48.4mm - ITAPEVA-MG (Distrito de Areias)
48.2mm - MONGAGUÁ-SP (Jardim Praia Grande)
48.1mm - VIDAL RAMOS-SC (Centro)
48.1mm - RODEIO-SC (Centro)
48.0mm - AMPARO-SP (Parque A. Batone)
47.7mm - ITARIRI-SP (Centro)
47.6mm - SANTARÉM-PA (Jaderlândia)
47.4mm - SANTANA-AP (Centro)
47.4mm - PRAIA GRANDE-SP (Jardim Alice)
46.8mm - MONGAGUÁ-SP (Agua Branca)
46.6mm - MACAPÁ-AP (Zerão)
46.5mm - SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP (Vila Mussolini)
46.4mm - ITU-SP (Fazenda Chocolate)
46.2mm - EXTREMA-MG (PSF Furnas)
45.9mm - ILHA COMPRIDA-SP (Balneário Meu Recanto)
45.8mm - LAGO VERDE-MA (Prefeito Municipal)
45.5mm - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP (Freitas)
45.5mm - PARANAGUÁ-PR (Vila do Povo)
45.0mm - ÁGUA CLARA - MS (INMET)
44.8mm - TIJUCAS-SC (Porto do Itinga)
44.8mm - GUARULHOS-SP (Cidade Aracília)
43.9mm - BRUSQUE-SC (Poço Fundo)
43.2mm - CASSILANDIA - MS (INMET)
43.2mm - ITAPECERICA DA SERRA-SP (Potuverá)
43.0mm - PERUÍBE-SP (Parque do Trevo)
42.6mm - MACAPA - AP (INMET)
42.4mm - ITAPEVA-MG (Tropical Flores)