Queda do dólar e Chicago afeta milho na B3
Em Chicago o milho voltou a cair forte 2,49% com previsões de chuva e safra melhor que a esperada

Uma queda do milho na Bolsa de Chicago, somada com a queda do dólar, acabou afetando o preço do cereal na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O dólar e a cotação que fez subir, fez cair, quando também caíram, o que mostra que a exportação é o grande driver do ilho neste momento e para o próximo semestre, como mostramos no início deste informativo”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,32, queda de R$ 2,67 no dia e de R$ 0,32 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 87,50, queda de R$ 2,44 no dia e de R$ 0,21 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 89,76, queda de R$ 1,89 no dia e alta de R$ 0,86 na semana”, completa.
Em Chicago o milho voltou a cair forte 2,49% com previsões de chuva e safra melhor que a esperada. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em queda de 2,49% ou $ 15,25 cents/bushel a $ 597,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 2,43% ou $ 15,0 cents ou a $ 601,50”, indica.
“As previsões meteorológicas parecem mais favoráveis em regiões do cinturão do milho dos EUA, com chuvas e temperaturas que vão diminuir parcialmente. O número de lotes classificados como bons e excelentes manteve-se inalterado em 64%, quando o mercado esperava uma ligeira deterioração (63%). O Departamento de Agricultura do país (USDA) informou ontem que 64% da safra de milho apresentava condição boa ou excelente até o último domingo, sem variação ante a semana anterior”, conclui.