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Queijo compensado no RS: produto era revendido no Estado

Produto impróprio para consumo era limpo por funcionários


Nesta quinta-feira (01.06) Foram realizadas prisões e apreensões em Constantina e Sarandi, no Norte, Antônio Prado e Carlos Barbosa, na Serra, Tenente Portela, no Noroeste, Canoas, na Região Metropolitana, e Porto Alegre.  Fabricantes e distribuidores de queijo são alvos da 3ª fase da Operação Queijo Compensado, deflagrada pelo Ministério Público (MP) nesta quinta-feira para investigar a venda do produto estragado e contaminado com coliformes fecais.

De acordo com as investigações, os empresários recolocavam no mercado queijos estragados, mofados e com data de validade vencida, contendo, inclusive, coliformes fecais e contaminados por bactérias da espécie staphylococcus (responsáveis pela formação de coágulos no sangue e infecções). 

Em caso de consumo desses alimentos reações poderão ocorrer, como náuseas, vômito, dor de cabeça e diarreia, apontaram laudos do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), vinculado ao Ministério da Agricultura.

Quatro marcas foram flagradas pelo MP: Taurino Laticínios, de Tenente Portela, Latteria Alimentos, de Antônio Prado, Laticínios Luza, de Constantina, e Val Paradiso, da empresa Reinaldo Pereira ME, de Carlos Barbosa. Já os nomes dos presos ainda não foram divulgados pelas autoridades. Com as prisões e apreensões, o Ministério Público deseja inviabilizar que as empresas continuem operando.

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