Linhas de crédito são oferecidas pelo Programa Mais Ovinos no Campo , que já beneficiou mais de 1.358 produtores em cerca de 100 municípios
Reduzir o abate de fêmeas é o objetivo do programa Mais Ovinos no Campo, que foi lançado à nível regional na última quarta-feira, 15, em Lagoa Vermelha. O projeto é desenvolvido pela Secretaria da Agricultura Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa/RS) e consiste em um trabalho junto ao produtor para que faça a retenção das fêmeas aptas a reprodução e das cordeiras, abatendo somente as fêmeas de descarte.
Conforme o secretário adjunto da secretaria estadual de Agricultura, Claudio Fiorezi, o projeto partiu do pressuposto de que o Estado estava diminuindo o rebanho palatinamente. “Com o aquecimento dos preços da carne, os produtores para ter uma liquidez começaram a vender seu plantel, inclusive as fêmeas, um indicativo ruim no sentido do rebanho”, aponta ele.
Um levantamento feito nos abates realizados durante os anos de 2010 e 2011 apontou que o número de animais abatidos em 2010 foi de 210.997 fêmeas e 188.788 machos, o que representa um índice 10% maior de fêmeas abatidas. Em 2011, o indicador chegou a 136.180 fêmeas e 173.928 machos, ou seja, deixaram de ser abatidas 74.817 fêmeas, o que representa uma redução de 27,7%.
A intenção, com a implantação da ovinocultura é incentivar a diversificação e, segundo Fiorezi, a atividade para o pecuarista familiar gera boa rentabilidade. “A ovinocultura tem uma boa capacidade de coexistir com o bioma dos pampas e dos campos em cima da serra e é a pecuária de corte mais inovadora e de interessante aceitação por parte dos produtores, por ter um capital de giro com forte subvenção dos juros”, explica ele. Os juros do programa Mais Ovinos no Campo equalizam a 2% ao ano para o pecuarista familiar e a 5,75% aos demais produtores e a carência é de dois anos.
Até fevereiro de 2012, foram aplicados R$ 32.366.351,50, sendo R$ 18.790.713,00 no programa de retenção e R$ 13.575.638,50 no programa de aquisição. Foram retidas pelos produtores 157.109 fêmeas e adquiridos 60.087 animais totalizando 217.196 animas entre as duas linhas de crédito. O Programa Mais Ovinos no Campo já beneficiou mais de 1.358 produtores em cerca de 100 municípios do Estado.
Na opinião do secretário adjunto, o momento atual é de boas perspectivas para o setor. “A ovinocultura tem tido uma ótima aceitação pelos produtores. É resistente a estiagem, convive bem com esses ambientes secos. Ainda, melhora a renda, pois a carne tem excelente qualidade, preços bons e também pode render com o leite”, conclui Fiorezi.
Reduzir o abate de fêmeas é o objetivo do programa Mais Ovinos no Campo, que foi lançado à nível regional na última quarta-feira, 15, em Lagoa Vermelha. O projeto é desenvolvido pela Secretaria da Agricultura Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa/RS) e consiste em um trabalho junto ao produtor para que faça a retenção das fêmeas aptas a reprodução e das cordeiras, abatendo somente as fêmeas de descarte.
Conforme o secretário adjunto da secretaria estadual de Agricultura, Claudio Fiorezi, o projeto partiu do pressuposto de que o Estado estava diminuindo o rebanho palatinamente. “Com o aquecimento dos preços da carne, os produtores para ter uma liquidez começaram a vender seu plantel, inclusive as fêmeas, um indicativo ruim no sentido do rebanho”, aponta ele.
Um levantamento feito nos abates realizados durante os anos de 2010 e 2011 apontou que o número de animais abatidos em 2010 foi de 210.997 fêmeas e 188.788 machos, o que representa um índice 10% maior de fêmeas abatidas. Em 2011, o indicador chegou a 136.180 fêmeas e 173.928 machos, ou seja, deixaram de ser abatidas 74.817 fêmeas, o que representa uma redução de 27,7%.
A intenção, com a implantação da ovinocultura é incentivar a diversificação e, segundo Fiorezi, a atividade para o pecuarista familiar gera boa rentabilidade. “A ovinocultura tem uma boa capacidade de coexistir com o bioma dos pampas e dos campos em cima da serra e é a pecuária de corte mais inovadora e de interessante aceitação por parte dos produtores, por ter um capital de giro com forte subvenção dos juros”, explica ele. Os juros do programa Mais Ovinos no Campo equalizam a 2% ao ano para o pecuarista familiar e a 5,75% aos demais produtores e a carência é de dois anos.
Até fevereiro de 2012, foram aplicados R$ 32.366.351,50, sendo R$ 18.790.713,00 no programa de retenção e R$ 13.575.638,50 no programa de aquisição. Foram retidas pelos produtores 157.109 fêmeas e adquiridos 60.087 animais totalizando 217.196 animas entre as duas linhas de crédito. O Programa Mais Ovinos no Campo já beneficiou mais de 1.358 produtores em cerca de 100 municípios do Estado.
Na opinião do secretário adjunto, o momento atual é de boas perspectivas para o setor. “A ovinocultura tem tido uma ótima aceitação pelos produtores. É resistente a estiagem, convive bem com esses ambientes secos. Ainda, melhora a renda, pois a carne tem excelente qualidade, preços bons e também pode render com o leite”, conclui Fiorezi.