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Raça Crioula vai definir vencedores da Marcha da Integração

Prova será realizada em Uruguaiana



Durante 15 dias, competidores vão percorrer 750 quilômetros em prova que será realizada em Uruguaiana

O próximo domingo, dia 20 de julho, será marcado pelo início da Marcha da Integração, realizada anualmente pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Em sua décima-terceira edição, que será realizada em Uruguaiana (RS), a prova, bateu o recorde de inscritos. No total serão 50 conjuntos que vão percorrer os 750 quilômetros de percurso. O vencedor será conhecido no dia 3 de agosto.

Durante 15 dias a disputa vai avaliar a rusticidade, resistência e capacidade de recuperação do cavalo Crioulo. Os animais, que entraram em concentração 30 dias antes da data da largada, são submetidos às mesmas condições alimentares e acompanhamento veterinário. O coordenador da Comissão de Marcha de Resistência da ABCCC, Alexandre Selistre, afirma que a escolha da Estância Nazareth, local da prova, vai garantir uma condição de prova campeira que deve mostrar as qualidades da raça Crioula. "Muitos dos inscritos são animais que pela genealogia e resultados conquistados por eles ou por irmãos que tiveram darão a certeza de que teremos uma competição disputada", afirma.

No ano passado, Pampeana do Retiro do Ouro conquistou pela primeira vez na história da raça a Tríplice Coroa, no qual é necessário que o animal tenha sido finalista no Freio de Ouro, na Morfologia na Expointer e completado uma Marcha de Resistência. Este ano as éguas Rúbia do Inhanduvá, Dinamite da Reconquista e La Patria da Matreira podem alcançar este feito. as premiações consistem em um automóvel zero quilômetro ao vencedor geral e outro para o vencedor da Tríplice Coroa.

Sobre a Marcha
Inspirada nas lidas campeiras das estâncias, a Marcha da Resistência foi criada em 1971 pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). É a disputa funcional mais antiga da entidade e junto ao Freio de Ouro e Morfologia formam o tripé seletivo da Raça Crioula no Brasil. Ela é dividida nas categorias: reprodutores, cavalos castrados, éguas e éguas menores de sete anos. Ao longo dos 15 dias de prova os animais continuam em iguais condições - sem medicações ou suplementação alimentar.  

A Marcha é dividida em três fases: a primeira (regulada) é a jornada de condicionamento do animal, portanto não tem grande exigência de velocidade - todos os competidores saem e chegam no mesmo horário; na segunda fase (semi-regulada) todos largam juntos e têm tempo mínimo e máximo para completar o percurso (os que excederem este tempo são automaticamente desclassificados); já a terceira e última é livre, sem limite de tempo.

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