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Rachaduras em silo no Porto de Paranaguá

Rachaduras no silo de grãos carregado com 14,5 mil toneladas de milho provocaram o início de uma operação para a retirada do produto


Rachaduras no silo de grãos da Companhia Brasileira de Logística (CBL) no Porto de Paranaguá carregado com 14,5 mil toneladas de milho, provocaram o início de uma operação para a retirada do produto ontem. De acordo com o Major Barros, o silo - inaugurado no final de setembro - começou a rachar na madrugada de sexta-feira e o Corpo de Bombeiros foi acionado às 6h30. A área foi toda isolada por precaução. O silo fica cerca de 60 metros da entrada do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), de outros silos da CBL e de outras companhias como a Cargill.

A previsão da empresa era que a transferência do produto para outro local começasse no meio da tarde de ontem e que demorasse aproximadamente 30 horas para ser concluída. Cerca de 400 toneladas deveriam ser retiradas por hora. O produto vai para um armazém da CBL e deve sair por esteiras que ficam no subsolo. Ontem, por volta das 11h30 começou o escoreamento do túnel que fica debaixo do silo para que os operadores pudessem entrar e fazer a retirada do milho. O trabalho foi autorizado pelo perito da Construtora Vasconcellos, empresa responsável pela obra. A CBL descartou ontem o risco de desabamento do silo que tem 42 metros de altura.

O silo teve rachaduras horizontais em quase toda a circuferência e apresenta uma inclinação vertical de cerca de 30 centímetros. O coordenador da Defesa Civil no litoral, Major Edemilson de Barros, acredita que o problema tenha sido estrutural. Os motivos serão apontados pela perícia que vai verificar inclusive se houve afundamento do terreno. O perito veio de Ponta Grossa e foi contratado pela CBL. O engenheiro da Construtora Vasconcellos, Alexandre Vasconcellos, chegou do Rio Grande do Sul na madrugada de ontem para avaliar a situação.

O silo tem capacidade para 15 mil toneladas. A empresa está construindo mais dois novos silos que têm capacidade para 20 mil toneladas cada. Um ficará pronto em dezembro e outro em abril. A previsão é que a carga do silo rachado seja transferida para o armazém.

Os três silos antigos mais o armazém têm capacidade para 75 mil toneladas. Com os três silos novos a capacidade de armazenagem será ampliada em 55 mil toneladas. A empresa opera em Paranaguá desde 2000 com produtos como milho, soja, sorgo (derivado do milho), trigo e açúcar.

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