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Reação nos preços é inevitável e esperada: CONFIRA

À medida em que os negócios começarem a acontecer, podem dar consistência


Foto: Pixabay

“Pouco se fala do efeito das últimas geadas no Feijão-preto, pois há bastante tempo foi todo colhido. Na verdade, o mercado dessa variedade está bastante lento. Até mais lento do que os demais Feijões. Porém existe a expectativa de que, com o passar dos dias, na medida que haja reação nos preços do Feijão-carioca, ele volte a ter mais demanda também”. A projeção é do presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), Marcelo Lüders. 

No campo, novamente ontem os empacotadores voltaram a pagar, por Feijão-carioca, até R$ 280 por saca, no Vale do Araguaia. “Os produtores comentam que poucos compradores estão dispostos a pagar estes preços, até agora. A experiência mostra que, à medida em que os negócios começarem a acontecer, podem dar consistência para este patamar e outros compradores vão se sentindo encorajados. Todos já esperam que reflita”, explica o dirigente. 

“Quando vai ocorrer dependerá de quando os empacotadores terão maior necessidade de repor. Grandes empacotadores compram diariamente e isto vem ocorrendo. Um empacotador do Sudeste comentava ontem que já foi tão divulgada a quebra da safra deste ano que os compradores dos supermercados, claro, fazem seu papel em relutar em aceitar os preços, mas sabem que serão inevitáveis”, complementa ele. 

“Não há dúvidas que as perdas são pesadas. Regiões que há muitos anos não relatavam geadas se ressentiram nesta semana com o frio fora dos padrões do que consideramos normal. Mesmo que se diga que em algumas regiões é sabido do risco nesta época do ano, a verdade é que nem por isso este Feijão deixará de fazer falta em um ano de pouca oferta”, conclui Lüders.

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